Wall Street cede à pressão dos dados da economia e à tensão comercial

Dados fracos sobre a economia dos EUA e o crescendo das tensões geopolíticas afastou os investidores das ações norte-americanas, apesar da divulgação de resultados empresariais positivos.

As ações norte-americanas encerraram em queda, com os investidores a afastarem-se do mercado perante dados fracos sobre a economia e o aumento das tensões geopolíticas com a China. Nem a divulgação de resultados empresariais positivos foi suficiente para resgatar os índices bolsistas norte-americanos do vermelho.

O S&P 500 perdeu 0,18%, para os 2.990,42 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq recuaram 0,06% e 0,29%, respetivamente, para os 27.008,01 e 8.125,23 pontos.

A pesar no rumo do mercado acionista estiveram os dados das vendas das retalhistas que contraíram em setembro pela primeira vez em sete meses, de acordo com o Departamento do Comércio dos EUA.

“O número das vendas do retalho surpreendeu as pessoas”, afirmou Peter Tuz, presidente da Chase Investment Counsel, citado pela Reuters, acrescentando que tal está “a trazer a ideia de que a economia pode estar a desacelerar“.

Entretanto, as tensões entre a os EUA e a China subiram de tom após a aprovação pela Câmara dos Representantes norte-americana na terça-feira de três projetos-lei para demonstrar apoio aos manifestantes em Hong Kong, que há mais de quatro meses lutam por reformas democráticas. Em resposta, a China alertou que as relações bilaterais entre os dois países seriam prejudicadas se as medidas passassem a lei.

Nem dados empresariais positivos foram suficientes para retirar Wall Street do vermelho. O Bank of America valoriza 1,7% em bolsa, depois de superar as estimativas de lucros para o terceiro trimestre. Esse balanço vem somar-se às contas positivas no setor apresentadas na terça-feira pelo JP Morgan, Citigroup. Também a Johnson & Johnson e a UnitedHealth apresentaram contas positivas.

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