Notas de euro assinadas por Lagarde chegam na segunda metade de 2020

  • ECO e Lusa
  • 27 Novembro 2019

Será a primeira vez que as notas terão a assinatura de uma mulher. Anteriores têm assinaturas de Mario Draghi, Jean Claude Trichet e Wim Duisenberg, que antecederam Lagarde no BCE.

Presidente do BCE, Christine Lagarde assinou as “suas” primeiras notas de euro.Adrian Petty/ European Central Bank

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) desde o passado dia 1 de novembro, rubricou pela primeira vez a sua assinatura nas notas de euro, que deverão entrar em circulação na segunda metade do próximo ano.

Também será a primeira vez que as notas de euro terão a assinatura de uma mulher, depois das anteriores terem sido assinadas por Mario Draghi, Jean Claude Trichet e Wim Duisenberg, que antecederam Lagarde na presidência do BCE.

Na cerimónia em que deu a assinatura que aparecerá nas notas de euro que serão imprimidas brevemente, Christine Lagarde considerou que numa união de países diferentes “é mais difícil intrinsecamente promover uma identidade comum e um sentido de destino comum que num único país”.

A nova presidente do BCE adiantou que o euro é “o símbolo mais tangível da integração europeia, um processo que trouxe paz, liberdade e prosperidade ao continente”. “As notas de euros permitem-nos trabalhar, estudar e viajar em 19 países diferentes sem ter que trocar dinheiro. O euro testemunha o grau de integração que conseguimos”, defendeu.

"As notas de euros permitem-nos trabalhar, estudar e viajar em 19 países diferentes sem ter que trocar dinheiro. O euro testemunha o grau de integração que conseguimos.”

Christine Lagarde

Presidente do BCE

Atualmente há 23.000 milhões de notas de euros em circulação com um valor global de 1,26 biliões de euros, dos quais um terço é usado fora da zona euro.

As imagens das notas, que refletem diferentes estilos arquitetónicos na História da Europa, mostram que, “apesar da nossa diversidade, partilhamos uma cultura”, afirmou Lagarde.

A presidente do BCE sublinhou que 76% dos cidadãos da zona euro está a favor da moeda única e que a confiança no euro existe.

“Mas demora-se anos a criar a confiança e segundos a perdê-la”, por isso é necessário assegurar que as notas são seguras, os sistemas de pagamento são robustos e o valor do euro é estável, segundo Lagarde.

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