Revista de imprensa internacional
As últimas sondagens divulgadas para as eleições britânicas dão uma maioria confortável para Boris Johnson. Pelos EUA foi aprovada uma lei pró-democracia em Hong Kong, que desagradou à China.
O cenário em dezembro parece animador para Boris Johnson. A última sondagem para as eleições do Reino Unido no próximo mês dão uma maioria de quase 70 lugares aos conservadores, partido do primeiro-ministro britânico. Pelos Estados Unidos, as perspetivas de um acordo comercial com a China estão agora ameaçadas, depois de Donald Trump assinar uma lei que apoia a autonomia de Hong Kong. Na Venezuela, para escapar às sanções norte-americanas, a solução encontrada parece ser o pagamento noutras moedas, nomeadamente em yuans. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.
Bloomberg
Sondagem dá maioria confortável a Boris Johnson
Uma das sondagens mais aguardadas, da YouGov, dá uma maioria de 68 lugares ao partido de Boris Johnson nas eleições no Reino Unido. As previsões feitas com a mesma fórmula utilizada nesta sondagem nas últimas eleições britânicas, em 2017, foram as que mais se aproximaram do resultado real. Com uma maioria, os conservadores deverão conseguir desbloquear o Brexit, ao aprovar no Parlamento britânico o seu acordo de saída da União Europeia.
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Financial Times
Trump assina lei a apoiar manifestantes em Hong Kong. China ameaça retaliar
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira uma lei do Congresso exige que, entre outras coisas, se ateste, pelo menos anualmente, que Hong Kong é autónoma o suficiente para justificar condições comerciais favoráveis para o país. Pequim classificou a lei como sendo cheia de “arrogância e preconceito”, e alertou que os Estados Unidos arcariam com as consequências se continuassem a “agir arbitrariamente” em relação a Hong Kong. Por Hong Kong, as manifestações estão numa fase mais calma, com o cerco na Universidade Politécnica a chegar ao fim.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
Reuters
Venezuela escapa às sanções dos EUA e paga aos fornecedores em yuans
O regime de Nicolás Maduro na Venezuela continua sob forte pressão das sanções económicas norte-americanas. Por isso, sem acesso a dólares, o Estado venezuelano está a tentar pagar aos fornecedores em yuans chineses. Esta representa mais uma medida extraordinária de Caracas, depois de se saber que algumas empresas estatais também estão a usar criptomoedas como a Bitcoin para transferências.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
Handelsblatt
Deutsche Telekom explora fusão com Orange
A operadora alemã Deutsche Telekom está a negociar uma possível fusão com a francesa Orange, que é a principal concorrente da dona da Meo em França. As duas empresas têm laços estreitos há vários anos e esta não é a primeira vez que existem conversações para uma possível fusão. Não se conhecem detalhes. As fusões estão a ser vistas neste setor como uma forma de fazer frente aos pesados investimentos que se avizinham por causa do lançamento do 5G. O Estado alemão arrecadou 6,6 mil milhões de euros com a venda de licenças de 5G em junho.
Leia a notícia completa no Handelsblatt (acesso livre, conteúdo em alemão).
Les Echos
Godiva avança com abertura massiva de cafés
A marca de chocolates Godiva quer quintuplicar a faturação nos próximos seis anos, e planeia, para atingir esse objetivo, expandir a sua rede de cafés. Com a abertura de novos espaços neste período, a marca quer passar a ter 2.000 cafés espalhados pelo globo. Atualmente, a Godiva já tem trinta espaços na China, Bélgica, Médio Oriente e Estados Unidos, dez dos quais foram inaugurados este ano e planeiam abrir mais cem no próximo ano.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês).
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