Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 5 Dezembro 2019

Reino Unido e Espanha continuam a tentar formar governos, enquanto, no campo empresarial, tanto o setor do retalho de luxo como da tecnologia voltam a estar em destaque.

Os governos espanhol e britânico estão em foco esta quinta-feira na imprensa internacional. Por um lado, Boris Johnson apresentou o plano de governação para os primeiros 100 dias à frente do Reino Unido (caso vença as eleições) e, por outro, o Banco de Espanha faz avisos à coligação espanhola. As negociações da Gucci para comprar a Moncler, o processo da Huawei contra a Federal Communications Commission e os estímulos orçamentais no Japão também estão em destaque.

Sky News

Boris Johnson apresenta plano dos primeiros 100 dias caso vença as eleições

A uma semana das eleições legislativas no Reino Unido, o primeiro-ministro britânico mostra-se confiante quanto à vitória e apresentou um plano para os seus primeiros 100 dias de governação, caso vença as eleições de 12 de dezembro. Entre as medidas anunciadas pelo candidato conservador estão o financiamento de 33,9 mil milhões de libras (cerca de 39,94 mil milhões de euros) para o sistema nacional de saúde britânico, cortes nos impostos das famílias a partir de fevereiro ou os migrantes pagarem mais para terem acesso ao serviço de saúde.

Leia a notícia completa na Sky News (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Mundo

Banco de Espanha traça linhas vermelhas ao Governo: dívida e défice, reformas, desemprego e produtividade

O Banco de Espanha estipulou quatro linhas vermelhas que o Governo de coligação espanhol não deve ultrapassar. Em primeiro lugar, o supervisor considera que é fundamental combater o défice e a dívida pública, já que apesar de o país não estar em recessão e da estabilidade da dívida, há sinais de um abrandamento do crescimento económico. Por outro lado, a entidade liderada por Pablo Hernández de Cos, alerta para a necessidade de “medidas compensatórias” da atualização das pensões à inflação. Chama também a atenção para o mercado laboral já que a subida da taxa de desemprego “é quase o dobro da média da UE”, lamentando, por último, a falta de medidas que melhorem a produtividade e a competitividade do país.

Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Gucci negoceia compra da Moncler

A Kering, empresa-mãe de marcas como Gucci ou Saint Laurent, está em negociações preliminares com a Moncler para uma fusão, de acordo com fontes próximas do negócio. Não há certezas de que as conversações resultem num negócio, mas a Kering poderá ter de pagar mais de 10 mil milhões de euros pela empresa italiana de roupa para neve. As ações da Moncler acumulam uma valorização de 33% este ano para a atual capitalização de mercado de 10 mil milhões. As negociações acontecem depois de a concorrente LVMH ter acordado a compra da joalheira Tiffany & Co. por 14,7 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Huawei entrou com processo contra a Federal Communications Commission

A Huawei anunciou que já abriu um processo judicial contra o regulador das telecomunicações dos EUA, a Federal Communications Commission. A entidade considerou, em novembro, que tecnológica chinesa é uma “ameaça à segurança nacional” norte-americana e excluiu-a do programa de subsídios públicos para desenvolver redes no país. A Huawei decidiu processar o regulador e pede que seja revertida a de os EUA excluírem tanto a Huawei como a ZTE do fundo de serviço universal, que tem 8,5 mil milhões de dólares para a compra de equipamentos para infraestruturas.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Governo do Japão avança com estímulos económicos de 121 mil milhões de dólares

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou o lançamento de um programa de estímulos à economia no valor de 121 mil milhões de dólares para os próximos 15 meses. O pacote inclui apoios para reparar estragos provocados por tufões e investimentos em infraestruturas e novas tecnologias. Este montante é superior ao que se esperava nos mercados internacionais, sendo o maior programa de estímulos desde a crise financeira de 2008 e o primeiro desde 2016.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

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