Portugal condena ataques do Irão a bases dos EUA. Militares portugueses vão ficar no Iraque

O ministro dos Negócios Estrangeiros apelou a que os conflitos no Médio Oriente sejam resolvidos por meios políticos, condenando os ataques do Irão a bases aéreas americanas no Iraque.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português condenou o ataque do Irão a bases no Iraque onde estão tropas norte-americanas e apelou à resolução do conflito por meios políticos. Augusto Santos Silva adiantou também que os militares portugueses no Iraque não estão em situação de risco e não vão regressar.

“As ações militares tomadas pelo Irão contra bases da coligação internacional merecem a nossa condenação, mas apelamos a todos os envolvidos para que usem a máxima contenção, para evitar uma espiral de violência no Médio Oriente”, reiterou Augusto Santos Silva, em declarações transmitidas pela RTP 3.

O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu ainda que os focos de conflitualidade que existem no Médio Oriente “têm de ser resolvidos à luz do direito internacional, por meios políticos, por diálogo entre partes e com o envolvimento da comunidade internacional”.

Na próxima sexta-feira irá realizar-se uma reunião de urgência onde estarão presentes os ministro dos Negócios Estrangeiros da União Europeia. Augusto Santos Silva irá também à reunião, faltando assim à votação na generalidade do Orçamento do Estado.

Quando aos militares portugueses que se encontram no Iraque, o ministro adiantou que as “forças portuguesas não estão em situação de risco”, e que a base onde se encontram não foi alvo de qualquer ataque. Estão a ser realizadas consultas entre os aliados da coligação internacional para acompanhar a situação, mas por enquanto as tropas mantêm-se no local.

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