“Hoje é mais difícil acusar de despesismo o Governo que obteve o défice mais baixo da democracia”, diz Pedro Nuno Santos
O ministro das Infraestruturas e da Habitação defendeu esta quinta-feira que aquilo que o que o Governo anterior e o actual fizeram na CP é um "bom exemplo" das reformas de que o país precisa.
Pedro Nuno Santos defendeu esta quinta-feira que o Governo está a fazer as reformas certas para melhorar as infraestruturas em Portugal, sem que possa ser acusado de despesismo. O ministro argumentou que o que o Executivo tem feito na CP é um “bom exemplo” das reformas de que o país precisa, bem como a reabertura das oficinas de Guifões, em Matosinhos, onde vai nascer ainda este ano um Centro Tecnológico Ferroviário.
“Hoje, convenhamos, é mais difícil acusar de despesismo o Governo que obteve o défice mais baixo da nossa democracia. Mas muitos ainda insistem na ideia de que os socialistas não sabem fazer as reformas estruturais criadoras de riqueza”, disse o ministro das Infraestruturas e da Habitação, no primeiro dia de debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).
O governante argumentou que quem defende a redução de impostos como a única forma de pôr a economia a crescer não pode perceber as reformas deste Governo. “Para nós, as reformas são aquelas que mobilizam os setores público, privado, social e académico”, explicou.
O que se está a fazer na CP é um “bom exemplo” das reformas de que Portugal precisa, argumenta Pedro Nuno Santos, elencando de seguida algumas medidas tomadas pelo Executivo para melhorar o transporte ferroviário. E destacou que na próxima semana o Governo vai reabrir as oficinas de Guifões, em Matosinhos, “um espaço fechado há uma década”.
"Hoje, convenhamos, é mais difícil acusar de despesismo o Governo que obteve o défice mais baixo da nossa democracia. Mas muitos ainda insistem na ideia de que os socialistas não sabem fazer as reformas estruturais criadoras de riqueza.”
O ministro explicou que neste espaço a CP vai recuperar “dezenas de comboios que estavam encostados”. “Imaginem só: automotoras e carruagens que ainda hoje são usadas em países como a Suíça ou a França e que cá estavam abandonadas, ao sol e à chuva.” Ainda este ano será aberto o Centro Tecnológico Ferroviário em Guifães.
(Notícia atualizada às 20h54 com mais informação)
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