OCDE vê crescimento estável em Portugal. Falta o coronavírus
Indicador da OCDE para Portugal subiu para 99,6 pontos em dezembro, contra os 99,4 registados em novembro. Falta conhecer o impacto do coronavírus na economia nacional.
A OCDE continua a identificar sinais de crescimento estável na economia portuguesa, indica uma estimativa baseada nos indicadores compósitos avançados de dezembro, que no conjunto dos países membros da organização ainda não inclui o potencial impacto do coronavírus.
O indicador, que antecipa inflexões nos ciclos económicos, referente a Portugal subiu para 99,6 pontos em dezembro, contra 99,4 pontos em novembro, mas abaixo do nível 100 pontos que marca a média de longo prazo.
No conjunto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) é identificado um crescimento estável, com o indicador a subir para 99,43 pontos, mais onze décimas que em novembro.
Nas sete principais economias do mundo (Canadá, França, Japão, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos), os indicadores também subiram em dezembro 11 décimas, para 99,27 pontos.
A OCDE também identifica sinais de crescimento estável tanto na zona euro, com 99,27 pontos, mais quatro centésimas, como nas cinco principais economias asiáticas (China, Índia, Indonésia, Japão e Coreia), onde o acréscimo é de sete centésimas, para 99,59 pontos.
A organização precisa que estes indicadores, que antecipam futuras mudanças com entre seis a nove meses, se calcularam antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado em 30 de janeiro a emergência internacional devido ao rápido aumento dos pacientes afetados pelo coronavírus de Wuhan.
No comunicado, a OCDE precisa que “ainda não é possível incluir o potencial impacto negativo do surto do coronavírus na atividade global, especialmente nas cadeias de fornecimento e turismo”.
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