Ryanair não prevê operar voos em abril e maio

  • Lusa
  • 24 Março 2020

A partir da meia-noite desta terça-feira, quase toda a frota de aviões da companhia irlandesa ficará em terra. A Ryanair não prevê operar voos em abril e maio.

A companhia aérea irlandesa Ryanair anunciou esta terça-feira que não prevê operar voos durante os próximos meses de abril e maio, devido às restrições impostas para travar a pandemia da Covid-19.

A transportadora também recordou que a partir da meia-noite de hoje quase toda a sua frota de aviões ficará em terra, se bem que há uns dias precisou que manterá de momento um número reduzido de voos entre a Irlanda e o Reino Unido. “Agora mesmo, não prevemos operar voos durante os meses de abril e maio, mas isso depende claramente das recomendações do Governo, e nós cumprimos sempre estas instruções”, explicou o CEO da Ryanair, Michael O’Leary.

O CEO voltou a pôr à disposição de “todos os Governos” os aviões da Ryanair para efetuar “repatriamentos” e “voos essenciais” para o “transporte de medicamentos, equipas de proteção pessoal e, se necessário, de alimentos de emergência”. O’Leary reconheceu que “ninguém sabe” quanto tempo durará o “confinamento” provocado pela pandemia, se bem que “a experiência da China” sugira que “o período de contenção e de redução” da propagação da pandemia poderia ser “de três meses”.

“Já que as fronteiras da Europa estão congestionadas ou fechadas, é vital que a Ryanair desempenhe o seu papel para manter o transporte de remédios e alimentos essenciais”, sublinhou, assegurando que “todos estes voos” operam “com a máxima segurança”, com “desinfeções diárias”.

Neste sentido, lamentou que a companhia tenha reduzido “os trabalhadores de escritório” em 50% para acatar as medidas de “distanciamento social”, pelo que pediu “paciência” aos clientes que tentam pôr-se em contacto com o serviço de apoio. “Receberão um correio eletrónico no devido tempo. Por favor, não liguem para as nossas linhas de telefone, já que dada a falta de pessoal só se podem atender os casos mais urgentes, que durante os próximos dias serão os voos de resgate”, adiantou O’Leary.

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