“Impõe-se manter as medidas de contenção” no país, alerta Marcelo
Marcelo aponta que "importa manter pressão na mola, para que a mola não suba", referindo-se à pandemia do novo coronavírus. Palavras do Presidente sugerem a manutenção do estado de emergência.
O Presidente da República defende que se “impõe manter as medidas de contenção” no país. O estado de emergência termina esta quinta-feira e tudo aponta para que seja renovado. Marcelo Rebelo de Sousa diz que “importa manter pressão na mola, para que não suba”.
Marcelo saía de uma reunião de várias horas com especialistas e figuras políticas no Infarmed, que diz ter sido um “passo importante” para a decisão sobre o estado de emergência, “porque dá fundamento científico e de observação da realidade”, em declarações transmitidas pelas televisões.
Na reunião, os especialistas apontaram que, “olhando para evolução da curva dos casos positivos dos portugueses infetados, há uma diferença apreciável entre a primeira fase de evolução e fase mais recente”, diz Marcelo. Assim, se se confirmarem os dados e “continuar o que parece ser uma tendência”, os valores “podem vir a ser metade do que se verificava na fase inicial”, o que se pode relacionar com “o encerramento das escolas e com medidas de contenção já adotadas”.
As conclusões vão, assim, “ao encontro do que o primeiro-ministro já tinha dito”, aponta Marcelo, referindo-se às declarações de António Costa de que as medidas vão ter de ser prolongadas “com ou sem estado de emergência”. “O passo seguinte será naturalmente o da posição formal do Governo, em concertação com o Presidente, e depois a autorização da Assembleia da República”, explica.
Ainda assim, Marcelo não quis “antecipar aquilo que vai acontecer”. Quando ao conteúdo de um possível prolongamento do estado de emergência, o Presidente aponta que “as medidas especificas são essencialmente da competência do Governo”.
No que diz respeito à reabertura das escolas, o Presidente adianta que para a semana haverá, no dia 7, “uma outra reunião tendo como preocupação essencial analisar os dados, no passado nomeadamente recente, e previsões tendo em conta a decisão a tomar pelo Governo no dia 9″.
(Notícia atualizada às 15h15)
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