Atividade da Zona Euro em mínimos históricos. É um “colapso sem precedentes”

  • ECO e Lusa
  • 23 Abril 2020

O índice PMI da Zona Euro afundou para 13,5 pontos, em abril, o valor mais baixo desde julho de 1998, adianta o IHS Markit.

Em resultado das medidas tomadas para combater a propagação do novo coronavírus, a economia da Zona Euro está a sofrer, em abril, um dos recuos mais acentuados de sempre da sua atividade empresarial e do emprego. O índice que mede a tendência das atividades industriais e de serviços (o Purchasing Managers’ Index ou PMI) na área da moeda única está, por isso, em mínimos históricos: tombou para 13,5 pontos, significativamente abaixo dos 29,7 pontos registados em março, que também já tinha sido um recorde.

Estes dados são avançados, esta quinta-feira, pela IHS Markit, que salienta que este tombo indica o “maior colapso mensal da produção” alguma vez verificado em mais de duas décadas de recolha de dados. Em comparação, durante a crise financeira, em fevereiro de 2009, o índice em causa tinha tocado nos 36,2 pontos.

O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão. Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos em todo o mundo e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Em Portugal, o novo coronavírus já infetou quase 22 mil pessoas, das quais 785 acabaram por morrer. Até ao momento registam-se 1.143 casos recuperados.

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