Salários da administração do Novo Banco disparam 75% após entrada do Lone Star
Desde que o fundo americano Lone Star entrou no capital do banco, em 2017, os salários pagos à administração do Novo Banco, liderada por António Ramalho, dispararam 75%.
Desde que o fundo norte-americano Lone Star adquiriu 75% do capital do Novo Banco, em outubro de 2017, os administradores executivos do banco tiveram um aumento de 75% das suas remunerações fixas, segundo revela o Público (acesso pago).
Há três anos, os salários dos seis gestores foram de 1,34 milhões de euros, dos quais 330 mil euros foram auferidos por António Ramalho. Em 2019, com a instituição a continuar a registar prejuízos avultados que levaram a pedir ao Fundo de Resolução quase 3.000 milhões de euros, a equipa de gestão, já com mais três elementos, recebeu 2,345 milhões de euros, com o CEO a receber 400 mil euros.
O jornal lembra que, apesar do crescimento dos salários da administração, há um teto salarial que o banco tem de cumprir até 2022, até finalizar o plano de reestruturação, não podendo ser superior a 10 vezes o salário médio anual dos colaboradores.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Salários da administração do Novo Banco disparam 75% após entrada do Lone Star
{{ noCommentsLabel }}