Áustria vai impor preço mínimo de 40 euros para bilhetes de avião

  • Lusa
  • 8 Junho 2020

O Governo austríaco vai impor um preço de venda mínimo de 40 euros para bilhetes de avião, para evitar "excessos" das companhias aéreas em detrimento do ambiente e dos trabalhadores.

O Governo austríaco anunciou esta segunda-feira que vai impor um preço de venda mínimo para bilhetes de avião, fixado em 40 euros, para evitar “excessos” das companhias aéreas em detrimento do ambiente e dos trabalhadores.

“Deixará de ser possível propor bilhetes de avião a um preço inferior às tarifas e custos reais. Na Áustria, isso representa em média 40 euros”, afirmou a ministra do Ambiente, Leonore Gewessler (Verdes), numa conferência de imprensa em Viena, indicando que se pretende contribuir para “um transporte aéreo mais sustentável e socialmente equitativo”.

“Não haverá bilhetes de baixo custo à custa do meio ambiente e dos trabalhadores. Na União Europeia, somos pioneiros contra o dumping das low-cost”, adiantou a ministra.

Esta medida foi conhecida depois de o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, que governa em coligação com os ecologistas, ter confirmado que a companhia aérea Austrian Airlines, que pertence ao Grupo Lufthansa, vai beneficiar de ajudas públicas no valor de 450 milhões de euros, 150 dos quais em ajudas diretas e 300 milhões em empréstimos garantidos pelo Estado, para recuperar da crise causada pela pandemia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Áustria vai impor preço mínimo de 40 euros para bilhetes de avião

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião