Revista de imprensa internacional

A venda de automóveis na Europa deu os primeiros sinais de recuperação. Governo espanhol quer investir na construção e reabilitação de habitações de forma a criar 370 mil postos de trabalho.

O coronavírus continua a marcar a atualidade internacional. Na Europa, a venda de automóveis começa a dar os primeiros sinais de recuperação no mês de maio, enquanto o HSBC, o maior banco europeu, vai cortar 35 mil postos de trabalho. Em Espanha, o Governo quer investir num plano de construção e reabilitação de habitação de forma a criar 370 mil postos de trabalho. Em Hong Kong a rua comercial mais cara do mundo está a perder lojas de luxo para retalhistas mais humildes, uma consequência da crise económica provocado pelo Covid-19.

Cinco Días

Espanha quer investir na construção e reabilitação de habitação. Objetivo é criar 370 mil postos de trabalho

O Governo espanhol vai lançar um plano bienal de reabilitação habitacional que representará um investimento de cerca de dois mil milhões de euros e irá criar cerca de 220 mil postos de trabalho, segundo as estimativas do Executivo. Para além deste plano, o Governo liderado por Pedro Sánchez, vai tentar dar um impulso à expansão da habitação pública, uma iniciativa que pode criar cerca de 150 mil postos de trabalho. Se ambos os planos forem implementados, em dois anos, iriam ser criados 370 mil postos de trabalho. O programa visa multiplicar por quatro o número de apartamentos a remodelar anualmente em Espanha, de forma a alcançar a meta de cerca de 120 mil por ano.

Leia a notícia completa no Cinco Dias (conteúdo em espanhol / acesso livre).

Bloomberg

Venda de automóveis na Europa com sinais de recuperação

A venda de automóveis na Europa deu os primeiros sinais de uma recuperação em maio, com a reabertura de salas de exposição após um encerramento de dois meses devido à pandemia do coronavírus. Todavia, ao longo do ano, as novas matrículas de automóveis em toda a Europa caíram 57%, disse terça-feira a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis. Embora este seja o pior mês de maio desde que o grupo começou a seguir os dados em 1990, é uma melhoria em relação à queda de 78% registada no mês de abril. Face à queda abrupta, os governos europeus estão a tentar apoiar a indústria automóvel com programas de estímulo.

Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês / acesso condicionado).

Reuters

HSBC vai despedir 35 mil pessoas

O banco europeu HSBC está a retomar um plano de despedimentos em massa e irá cortar 35 mil postos de trabalho a médio prazo. O banco tenciona também congelar quase todo o recrutamento externo, disse o presidente executivo Noel Quinn no memorando enviado aos 235 mil funcionários do banco em todo o mundo. A entidade bancária tenciona reduzir as suas atividades de capitais próprios na Europa e reduzir a sua rede de retalho nos EUA, com o objetivo de reduzir os custos em 4,5 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês / acesso gratuito).

O Globo Brasil

Juiz do Supremo brasileiro levanta sigilo bancário de parlamentares aliados de Bolsonaro

O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro Alexandre de Moraes determinou esta quarta-feira o levantamento do sigilo bancário de deputados aliados do Presidente, Jair Bolsonaro, numa investigação sobre financiamento de atos antidemocráticos. Dez deputados e um senador tiveram o seu sigilo bancário levantado, sendo a maioria filiada ao Partido Social Liberal (PSL), formação política com a qual Bolsonaro foi eleito Chefe de Estado, mas que abandonou no final do ano passado.

Leia a notícia completa no Globo Brasil (conteúdo em português, acesso livre).

South China Morning Post

Hong Kong: Rua comercial mais cara do mundo perde lojas de luxo

A Russell Street, na agitada Causeway Bay de Hong Kong, foi durante anos a rua de compras mais cara do mundo, ultrapassando mesmo Londres e Paris. Todavia, devido à pandemia de Covid-19, a rua está a perder o brilho e muitos dos seus inquilinos de luxo. As lojas de moda de luxo estão, lentamente, a dar lugar a retalhistas mais humildes. A título de exemplo a antiga casa do relojoeiro Tissot, na Rua Russell, é agora ocupada por um vendedor de acessórios de telefones e computadores que paga apenas 6% de renda mensal em relação ao seu antecessor. “É um facto que os turistas não voltarão em breve, e todos o sabem. E também é difícil encontrar novos compradores porque ninguém se atreve a expandir-se neste momento”, disse Oliver Tong, chefe do comércio retalhista da empresa de serviços imobiliários JLL.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (conteúdo em inglês / acesso condicionado).

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