Sindicatos dos bancários chegam a acordo com BCP para atualização salarial

  • Lusa
  • 31 Julho 2020

Os Sindicatos dos bancários chegaram a acordo com o BCP para uma atualização salarial. Esta revisão terá efeitos retroativos desde 1 de janeiro deste ano.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) chegaram a acordo com o BCP para uma atualização salarial, de acordo com um comunicado.

Este acordo, no âmbito do processo de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do banco inclui “a atualização de 0,3% da tabela salarial, das pensões de reforma e das pensões de sobrevivência; a atualização de 0,8% das diuturnidades que passam a ter um valor unitário de 41,63 euros; a atualização de 1,04% do subsídio de refeição, passando a ter o valor diário de 9,75 euros; a atualização de 6,67% do subsídio de nascimento, que passa para 800 euros e a atualização de 0,8% das demais cláusulas com expressão pecuniária”, de acordo com a mesma nota.

Estas cláusulas incluem “subsídio de trabalhador-estudante, seguro de acidentes pessoais, indemnização por morte em viagem/resultante de acidente de trabalho, subsídio infantil, subsídio trimestral de estudo e valor máximo do crédito à habitação”, de acordo com as estruturas sindicais.

Esta revisão terá efeitos retroativos desde 1 de janeiro deste ano, com exceção de ajudas de custo e remuneração do trabalho suplementar, resultando num “aumento superior ao valor da inflação de 2019”, de acordo com os sindicatos.

Este processo “foi iniciado pelos sindicatos em novembro de 2019, com a apresentação de uma proposta global e fundamentada, a qual era referente à revisão salarial e ao restante clausulado” deste ACT, segundo o mesmo comunicado.

Apesar da pandemia, as negociações foram retomadas em maio, “por iniciativa e persistência dos sindicatos”, lê-se na mesma nota, sendo que, “no desenvolvimento das mesmas, foi dada prioridade à negociação da atualização para 2020 da tabela salarial, das pensões de reforma, das pensões de sobrevivência e das cláusulas de expressão pecuniária”, de acordo com os sindicatos.

As estruturas recordaram que o grupo BCP “não procedeu à atualização das diuturnidades e outras cláusulas de expressão pecuniária em 2019 e, apesar dos sindicatos não se terem oposto a que o BCP aplicasse aos seus associados a atualização que definiu para 2019 (para que estes não fossem lesados ou discriminados) o processo negocial não foi, na altura, dado como terminado e os sindicatos sempre insistiram para que essa situação fosse devidamente corrigida e compensada em 2020”.

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