Nas notícias lá fora: Beirute, TikTok e Disney

  • ECO
  • 5 Agosto 2020

Mais de uma centena de pessoas morreram e mais de 4.000 ficaram feridas nas duas violentas explosões em Beirute. A novela TikTok prossegue e os efeitos da pandemia na economia também.

As fortes explosões que abalaram Beirute na terça-feira dominam a imprensa internacional. O último balanço da Cruz Vermelha aponta para mais de 100 mortos e mais de 4.000 ficaram feridas. No mundo dos negócios, a novela TikTok prossegue, agora com um jornal oficial do Partido Comunista Chinês a acusar os Estados Unidos de “abusarem do seu poder” para “roubarem” a aplicação e a pandemia de coronavíus continua a fazer vítimas: a Disney perdeu mais de 4,2 mil milhões de dólares no primeiro semestre e a Virgin Australia encerrou uma filial low-cost e cortou três mil postos de trabalho.

AFP

Cruz Vermelha denuncia mais de uma centena de mortos e 4.000 feridos

Mais de uma centena de pessoas morreram e mais de 4.000 ficaram feridas nas duas violentas explosões que sacudiram na terça-feira o porto de Beirute, capital do Líbano, de acordo com um novo balanço da Cruz Vermelha. “Até agora, mais de 4.000 pessoas ficaram feridas e mais de 100 morreram. As nossas equipas continuam as operações de busca e salvamento nas áreas circundantes”, informou a Cruz Vermelha libanesa, num comunicado citado pela AFP. Vários ‘capacetes azuis’ da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) ficaram gravemente feridos nas duas explosões, com uma potência registada pelos sensores do Instituto Geofísico Americano como um terramoto de magnitude 3.3.

Leia a notícia completa na AFP (link indisponível)

Global Times

Imprensa oficial chinesa acusa Estados Unidos de quererem roubar TikTok

Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) acusou os Estados Unidos de “abusarem do seu poder” para “roubarem” o TikTok, ao forçarem a venda da aplicação de vídeos detida pela empresa chinesa ByteDance. “As regras de Washington são o vale tudo”, acusou o Global Times, jornal de língua inglesa do grupo do Diário do Povo, o órgão oficial do PCC. “Os EUA, como um país poderoso, não apenas fazem as regras, mas também intencionalmente adotam medidas arbitrárias que violam as regras”, acrescentou. “Os outros países podem apenas manter as regras em mente e aceitar essas infrações”. O debate sobre o futuro do TikTok, propriedade da empresa de tecnologia ByteDance, que tem sede em Pequim, surgiu no fim de semana quando o Presidente Donald Trump ameaçou proibir a aplicação de operar nos Estados Unidos.

Leia a notícia completa no Global Times (acesso livre /conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Disney perde 4,2 mil milhões de dólares no semestre por fechar parques

A Disney perdeu mais de 4,2 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) no primeiro semestre, devido ao encerramento dos parques de diversão, por causa da pandemia do novo coronavírus. A crise neste segmento de negócio devido à pandemia não foi compensada pela entrada do conglomerado de diversões no mercado de entretenimento em linha, com a Disney+, informou a empresa. No segundo trimestre do ano, as perdas totalizaram 4,7 mil milhões de dólares, depois dos ganhos de 475 milhões no primeiro trimestre do ano e dos 1,4 mil milhões homólogos. As receitas no segundo trimestre caíram 42%, para 11,7 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago /conteúdo em inglês)

The Jakarta Post

Virgin Australia encerra filial e corta 3.000 postos de trabalho

A companhia aérea Virgin Australia anunciou esta quarta-feira que vai fechar a filial de baixo custo Tigerair Austrália e suprimir 3.000 postos de trabalho, devido à crise de Covid-19 que afetou drasticamente as empresas de aviação. “Como empresa, precisamos de fazer mudanças para garantir o sucesso do Grupo Virgin Australia neste novo mundo”, disse Paul Scurrah, presidente executivo da companhia aérea fundada pelo homem de negócios britânico Richard Branson. Com uma dívida de cinco mil milhões de dólares australianos (2,95 mil milhões de euros), a Virgin Australia já se encontrava em situação financeira precária antes da epidemia do coronavírus, que abalou a indústria aérea mundial. “Serão necessários pelo menos três anos para regressar ao nível pré-covid-19 da procura de viagens nacionais e internacionais de curta distância”, acrescentou Scurrah.

Leia a notícia completa no The Jakarta Post (acesso livre /conteúdo em inglês)

El Cronista

Acordo com credores permite recuperar autonomia de decisão, diz Presidente argentino

O Presidente argentino, Alberto Fernández, considera que o acordo financeiro que permite ao país sair do default da dívida externa, permitiu “recuperar autonomia de decisão” para reerguer o país, cujos títulos públicos recuperaram fortemente na bolsa nova-iorquina. “Recuperámos autonomia de decisão para destinar recursos e para definir o país que queremos. Pouco a pouco, colocaremos o país de pé”, anunciou Alberto Fernández durante uma videoconferência para o lançamento de um plano de construção e reformas de moradias para população com baixos rendimentos. “A dívida, um enorme condicionante que tínhamos, não nos voltará a impedir de conseguir um processo de desenvolvimento e poderemos contar com os recursos necessários para a produção e para trabalho”, antecipou o Presidente argentino. A reestruturação da dívida de 66.238 milhões de dólares nas mãos de credores externos significou, segundo Alberto Fernández, um alívio de 37.700 milhões de dólares que venceriam ao longo dos próximos dez anos e 42.500 milhões de dólares se forem considerados os desembolsos que o país deveria fazer nos próximos cinco anos.

Leia a notícia completa no El Cronista (acesso livre /conteúdo em espanhol)

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