Novo Banco é “um elefante na sala”. Mas “está a ser feito tudo para não penalizar mais os portugueses”
Ana Catarina Mendes defende que as outras opções que o PS tinha para o Novo Banco seriam um "desastre". Agora, há contratos para cumprir, salienta.
A líder parlamentar do PS admite que o Novo Banco é “um elefante na sala”, mas reitera que “está a ser feito tudo o que é possível, não incumprindo o contrato, para não prejudicar mais os portugueses”, em entrevista à TSF (acesso livre). Ana Catarina Mendes defendeu também que o Orçamento do Estado deve passar com o apoio dos parceiros de esquerda.
“O que aconteceu no Banco Espírito Santo foi criminoso. O que aconteceu com a resolução foi um desastre”, reitera Ana Catarina Mendes. Quanto à venda, aponta que existiam na altura apenas mais duas opções, nacionalização ou resolução, sendo que ambas seriam um “desastre”. Agora, existem contratos para cumprir, o que não “exclui que nos possamos indignar com os dinheiros que entram para o Novo Banco”, indica.
Já quanto ao Orçamento do Estado, a líder da bancada do PS defendeu que espera que os “parceiros da esquerda parlamentar” possam estar com o Governo de novo. “Não quero acreditar que um caminho de boa memória para os portugueses seja interrompido não só pela pandemia, mas também pela ausência de entendimento à esquerda”, sublinhou. Num apelo para que os partidos da geringonça voltem a viabilizar o Orçamento, mesmo que as suas reivindicações não sejam totalmente satisfeitas, Ana Catarina Mendes frisou: “Temos de ser muito sérios nesta discussão. Não estamos a salvar um Governo, estamos a salvar um país”.
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