Galp cai 4% e comanda perdas na bolsa de Lisboa

O PSI-20 renovou mínimos de meados de maio, cedendo à pressão sobretudo da Galp e do BCP, numa sessão em que o índice lisboeta figurou entre os piores registos da Europa.

A bolsa de Lisboa encerrou no vermelho, figurando entre os piores registos entre as pares europeias. O PSI-20 renovou mínimos de meados de maio, cedendo à pressão sobretudo da Galp e do BCP. As ações da petrolífera tombaram mais de 4%, para fixarem um novo mínimo de mais de uma década.

O PSI-20 desvalorizou 1,35%, para os 4.033,26 pontos, numa sessão em que apenas três das suas 18 cotadas encerraram em terreno positivo. Na Europa, o sentimento geral também foi negativo, com as perdas mais dilatadas a serem sofridas pela praça espanhola, onde a pandemia não pára de agravar. O IBEX recuou 1,5%.

O pessimismo voltou a imperar entre as praças bolsistas do Velho Continente numa altura em que a pandemia continua a agravar-se e com os investidores expectantes face ao desfecho do debate entre Trump e Biden para as presidenciais norte-americanas de novembro.

Galp cai mais de 4% até mínimos de 2009

A Galp foi a cotada que mais pesou no rumo do negativo do PSI-20. As ações da petrolífera tombaram 4,46%, para os 7,758 euros. Trata-se do maior tombo em dois meses (28 de julho) que coloca o valor das ações na fasquia mais baixa desde janeiro de 2009.

A queda da petrolífera coincide com o rumo das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent desce 3,16%, para os 41,09 dólares, no mercado londrino. Já o crude recua 3,47%, para os 39,19 dólares.

O BCP também não escapou a fortes perdas. As ações do banco liderado por Miguel Maya desvalorizaram 3,52%, para os 7,96 cêntimos. Com perdas acima de 3% figuraram ainda a Altri, a Mota-Engil e a Sonae. As ações da papeleira desceram 3,99%, para os 3,658 euros, enquanto as da construtora caíram 3,33%, para os 1,046 euros, e as da retalhista recuaram 3,14%, para os 57,15 cêntimos.

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