Fundo Ambiental dá 1,4 milhões a 228 municípios para estudar recolha de biorresíduos

  • ECO
  • 6 Novembro 2020

O Fundo Ambiental vai financiar 228 municípios no âmbito do ”Programa de Apoio à Elaboração de Estudos Municipais para o Desenvolvimento de Sistemas de Recolha de Biorresíduos”.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) anunciou esta sexta-feira que o Fundo Ambiental vai financiar 228 municípios, correspondentes a 91 candidaturas, no âmbito do ”Programa de Apoio à Elaboração de Estudos Municipais para o Desenvolvimento de Sistemas de Recolha de Biorresíduos”.

Cada município receberá 5000 euros, representando um montante global de financiamento de 1 milhão e 140 mil euros.

“Este programa permitirá às autarquias conhecer os investimentos necessários para assegurar a separação, reciclagem e o tratamento dos biorresíduos. Desta forma, será possível identificar as necessidades e prioridades de financiamento comunitário e nacional para este setor”, disse o ministério em comunicado.

Com esta verba de 5000 euros, as autarquias poderão: proceder à articulação entre as entidades gestoras responsáveis pela recolha seletiva dos biorresíduos; otimizar a capacidade já instalada, ou a instalar, pelos sistemas de tratamento de resíduos urbanos, em função da quantidade de biorresíduos que se prevê que venham a ser recolhidos; e conhecer o potencial de aproveitamento de biorresíduos em cada área geográfica, através da sua valorização energética e orgânica, por exemplo para enriquecimento dos solos ou produção de energia.

As conclusões deste programa permitirão apoiar a elaboração de um diagnóstico nacional que possibilite o desenvolvimento do futuro plano estratégico dos resíduos urbanos (PERSU 2030).

De acordo com o MAAC, Portugal está obrigado a implementar um sistema de separação e reciclagem dos biorresíduos até ao final de 2023, de acordo com a Diretiva (UE) 2018/851 do Parlamento Europeu, aprovada em 2018.

“Sendo a separação, reciclagem e a recolha seletiva de biorresíduos uma responsabilidade municipal, compete aos municípios definir, seguindo critérios de custo eficazes, a melhor forma de os gerir, por si ou contratando-a terceiros.”, sublinha o ministério.

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