Portugal não terá retoma rápida, prevê a The Economist

  • ECO
  • 11 Novembro 2020

Economist Intelligence Unit destaca que retoma de Portugal para 2021 deverá ser lenta, mas o país corre riscos reduzidos de cair novamente numa crise bancária devido à proteção do BCE e apoios UE.

A Economist Intelligence Unit (EIU) diz que a retoma de Portugal para o próximo ano deverá ser lenta, mas que o país corre riscos reduzidos de cair novamente numa crise bancária devido à proteção do Banco Central Europeu (BCE) e dos apoios da União Europeia, avança o Diário de Notícias (acesso pago).

“Portugal está a ser afetado por uma recessão económica acentuada e as suas finanças públicas estão-se a deteriorar rapidamente. No entanto, o apoio do BCE está a manter os custos de financiamento em mínimos históricos”, dizem os economistas da unidade.

A EIU lembra que a atual crise de saúde vai “conduzir a uma contração substancial do Produto Interno Bruto (PIB) real de pelo menos 8% em 2020” e que no próximo ano a economia portuguesa vai sentir o “impacto duradouro do coronavírus no turismo, um risco negativo que impedirá uma recuperação rápida”. No entanto, destacam que “as medidas de política europeia irão limitar o risco de uma crise bancária ou soberana”. O Governo antecipa uma queda da economia de 8,5% este ano, e o Banco de Portugal 8,1%.

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