Covid-19 pressionou rendimentos na UE e trabalhadores portugueses foram dos mais castigados

A Covid-19 penalizou os rendimentos dos europeus, mas de forma desigual entre os Estados-membros e subgrupos de trabalhadores. Portugal foi o sexto país em que os rendimentos mais terão caído em 2020.

A pandemia pressionou os rendimentos do trabalho na União Europeia (UE) e os trabalhadores portugueses estão entre os mais penalizados. Segundo dados do Eurostat, Portugal é o sexto Estado-membro em que os rendimentos mais terão caído em 2020, quando comparados com 2019.

“A atual crise pandémica da Covid-19 e o fecho da economia por causa das medidas sanitárias levou a um aumento sem precedentes no absentismo dos trabalhadores e um aumento no número de empregos perdidos”, nota o gabinete oficial de estatística, que, na sequência disto, decidiu publicar um conjunto de estatísticas experimentais sobre a desigualdade nos rendimentos entre os países da UE.

O Eurostat explica, então, que “o impacto da crise” é muito diferente entre os vários Estados-membros e é “particularmente forte” para os subgrupos mais vulneráveis da classe trabalhadora. Nomeadamente, para os trabalhadores com salários mais baixos, que terão sofrido perdas “três a seis vezes superiores” do que as sofridas pelos trabalhadores com os salários mais elevados, uma tendência observada em metade dos países europeus.

Assim, a Croácia foi o país em que os rendimentos do trabalho mais caíram em 2020, seguindo-se Grécia, Chipre, França, Irlanda e Portugal. Atrás dos portugueses estão os espanhóis. Para a média europeia, a perda estimada para o rendimento médio do trabalho é de 5,2% em 2020, comparativamente com 2019. Já quanto aos países em que o impacto terá sido menor, a Letónia surge à cabeça.

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