Marcelo admite manutenção do confinamento e escolas fechadas na renovação do estado de emergência

Em visita ao Hospital das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda que "existe disponibilidade de países amigos para ajudarem" no tratamento de infetados com a Covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou, esta terça-feira, que tudo indica que haverá um novo prolongamento do estado de emergência, que vigora neste momento até 30 de janeiro, acrescentando ainda que se poderá esperar uma continuação da aplicabilidade das restrições que foram impostas ao país na semana passada. Ou seja, país continuará em confinamento geral, com as escolas fechadas.

Em visita ao Hospital das Forças Armadas, que fez acompanhado do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra da Saúde, Marta Temido, o Presidente da República sustentou ter “toda a lógica que a renovação do estado de emergência seja um prolongamento” das medidas que foram associadas ao anterior, sendo também “integradas” as restrições anunciadas mais recentemente, nomeadamente a do encerramento das escolas.

Relembrando que, entre a tarde desta terça-feira e quarta-feira, irá ouvir os partidos a propósito desta temática, Marcelo Rebelo de Sousa destaca, no entanto, que é da Assembleia da República que depende a aprovação final daquele que poderá ser o próximo Estado de Emergência.

“Países amigos” estão disponíveis para ajudarem Portugal

No que toca a um eventual recurso a ajuda internacional para assistir doentes de Covid-19, perante um cenário de cada vez maiores limitações no que toca à resposta dos hospitais portugueses, o Presidente da República indicou não existir, neste momento, “razão que determine uma ideia de alarme social quanto à necessidade de recurso a ajuda internacional”.

Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa destacou estar ciente de que “existe essa disponibilidade de países amigos para ajudarem”, ou seja, para eventualmente receberem doentes provenientes de Portugal para prosseguirem com o tratamento dos mesmos.

É prematuro data para Presidente ser vacinado

Outra das questões colocadas ao Presidente da República teve a ver com a vacinação dos titulares de órgãos de soberania, com Marcelo Rebelo de Sousa a afirmar que é cedo para avançar uma data para a sua vacinação contra a Covid-19.

“O senhor primeiro-ministro elaborou um despacho em que nomeadamente solicitava aos titulares dos órgãos de soberania, os principais responsáveis dos órgãos de soberania, que manifestassem a sua adesão à ideia de uma vacinação desses titulares, de acordo com prioridades que cada órgão de soberania definiria”, disse.

Marcelo diz que, embora o Presidente da República seja “um órgão singular”, existem “órgãos que estão relacionados com a Presidência da República: é o caso do Conselho de Estado, é o caso dos representantes da República nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira”. “Isso foi solicitado pelo senhor primeiro-ministro, os órgãos definirão as prioridades e depois será definido o momento da vacinação. É prematuro da parte mesmo do Presidente da República estar a antecipar datas sobre uma matéria que é do foro das autoridades sanitárias“, rematou.

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