Wall Street sobe 1,5% com estímulos da Covid-19

Os investidores estão menos receosos com a possibilidade de inflação no segundo semestre. Depois da queda da semana passada, os índices recuperam mais de 1,5%.

Os investidores estão menos preocupados com a possibilidade de uma subida da inflação e estão a regressar em força ao mercado de ações. As bolsas norte-americanas abriram com fortes ganhos, recuperando parcialmente das perdas registadas na semana passada.

O S&P 500 sobe 1,42%, para 3.865,39 pontos; o industrial Dow Jones avança 1,30%, para 31.333,25 pontos; o tecnológico Nasdaq recupera 1,61%, para 13.404,14 pontos.

Na semana passada, os investidores venderam títulos de dívida e ações de setores como o da tecnologia, perante a rápida subida das yields das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos durante praticamente todo o mês de fevereiro. Apesar de responsáveis da Fed, incluindo o presidente Jerome Powell, terem garantido que o banco central está comprometido com uma política de juros baixos por muitos anos, os investidores não ficaram convencidos.

Esta segunda-feira, porém, as bolsas estão novamente a negociar no verde, mostrando que ainda há vontade de investir em ações no mercado. Apesar de muitos investidores continuarem com receio da inflação, perante o crescimento económico acentuado que se espera com a massificação das vacinas contra a Covid-19 e os estímulos aprovados no Congresso, esse crescimento também deverá beneficiar as empresas cotadas na bolsa. Os juros das obrigações norte-americanas a 10 anos recuam 2,2 pontos base, para 1,434%.

Os mercados estão também a aplaudir a aprovação de mais uma vacina, a da Johnson & Johnson, que só necessita de uma dose e é mais fácil de transportar. As ações da empresa sobem 1,45%, para 160,75 dólares.

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