Biden anuncia novas sanções contra Moscovo
Administração norte-americana impôs uma nova ronda de sanções contra a Rússia, tendo expulsado dez diplomatas do país, por causa da interferência nas eleições do ano passado e de ciberataques.
A Administração Biden anunciou uma ronda de novas sanções contra Moscovo, incluindo a expulsão de dez diplomatas, em resposta à suposta interferência nas eleições americanas de 2020 e dos ataques cibernéticos perpetrados pelo país.
“O Escritório de Controlo de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA tomou uma ação abrangente contra 16 entidades e 16 indivíduos que tentaram influenciar a eleição presidencial dos EUA de 2020 sob a direção da liderança do Governo russo”, declarou o Tesouro americano em comunicado divulgado esta quinta-feira.
Esta é a primeira resposta de retaliação de Washington contra o Kremlin após o ciberataque do ano passado que ficou conhecido como SolarWinds e no qual hackers russos terão infetado softwares com códigos maliciosos e que permitiu o acesso a redes de pelo menos nove agências americanas. As autoridades dos EUA acreditam que se tratou de uma operação de recolha de informação secreta do Governo.
Além desse ataque, a Casa Branca alegou no mês passado que o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operações no sentido de ajudar Donald Trump a ser reeleito, embora sem evidências de que a Rússia ou qualquer pessoa tenha manipulado o resultado das eleições que deram a vitória a Biden.
As sanções vêm aumentar o clima de tensão entre Washington e Moscovo, e surgem depois de novo telefonema de Joe Biden a Vladimir Putin numa tentativa de baixar a escalada militar russa junto da fronteira com a Ucrânia.
(Notícia atualizada às 14h08)
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