“Recuperação está em andamento”. Leão confiante num “crescimento muito forte”

Ministro das Finanças diz que "estamos a aproximar-nos a passos largos do fim do túnel". Sustentado nas previsões de Bruxelas, aponta para um "crescimento muito forte" da economia portuguesa.

Bruxelas reviu em baixa as projeções para o crescimento da economia portuguesa, este ano. Vê o PIB a acelerar 3,9%, aquém da média da Europa, mas antecipa maior fôlego no ano seguinte. Em reação às novas previsões, João Leão salienta que a “recuperação está em andamento”. E está confiante que o crescimento vai acelerar.

Estamos a aproximar-nos a passos largos do fim do túnel. A recuperação está em andamento”, diz João Leão, em reação às novas projeções apresentadas por Bruxelas. “Estou confiante que Portugal apresentará um crescimento muito forte”, acrescenta o ministro das Finanças, em comunicado.

A Comissão Europeia estima que o Produto Interno Bruto (PIB) português crescerá 3,9% em 2021 — 0,2 pontos percentuais (p.p) abaixo da projeção anterior — e 5,1% em 2022 — mais 0,8 p.p. do que tinha anteriormente previsto. Assim, Portugal crescerá menos que a média da área da moeda única e do bloco comunitário este ano, mas acima em 2022.

“No conjunto dos dois anos, o desempenho da economia portuguesa será superior ao da média da área do euro, permitindo que Portugal retome o caminho de convergência iniciado em 2016”, diz o Ministério das Finanças, salientando que estas projeções “estão próximas das estimativas do Governo, confirmando a credibilidade do Programa de Estabilidade português”.

Muito desse crescimento previsto pela CE virá do investimento. “Portugal atinge em 2022 um nível de investimento público em percentagem do PIB semelhante ao da média da área do euro”, salienta o ministério de João Leão. “Para este resultado contribui o início do Programa de Recuperação e Resiliência, com a CE a estimar que a execução em percentagem do PIB em Portugal seja a quarta mais elevada da União Europeia“, acrescenta.

Não perder o foco

João Leão está confiante na recuperação da economia, depois da forte queda do PIB em 2020, mas também no arranque de 2021, por causa dos constrangimentos provocados pela pandemia do novo coronavírus.

O Governo respondeu à pandemia com um conjunto de medidas de apoio às famílias e às empresas. E garante que vai manter esses apoios neste processo de recuperação. “Não podemos agora perder o foco. Vamos manter os apoios para os setores mais afetados para assegurar uma recuperação inclusiva“, diz.

“A resiliência das nossas empresas e trabalhadores foi exemplar, e a recuperação rápida será prova disso”, remata o Ministério das Finanças no mesmo comunicado em que destaca a previsão da CE que aponta para uma “estabilização da taxa de desemprego em torno de 6,8% em 2021 e uma redução para o nível de 2019 já em 2022 (6,5%)”.

(Notícia atualizada às 11h58 com mais informação)

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