Taxa de inflação homóloga desacelera para 0,5% em junho

  • Lusa
  • 30 Junho 2021

Esta desaceleração é, em parte, explicada pelo efeito "do aumento de preços verificado em junho", na fase final da primeira vaga das medidas de contenção, diz o INE:

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido de 0,5% em junho, menos 0,7 pontos do que em maio, segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, “esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços verificado em junho de 2020, na fase final da primeira vaga das medidas de contenção da pandemia covid-19”. O indicador de inflação subjacente (índice total, excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de -0,2%, contra 0,6% em maio.

A taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá sido de 8,8% (9,9% no mês anterior), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 0,1% (contra -0,1% em maio). Comparativamente com o mês anterior, em que o efeito de base atrás referido não se verifica, o IPC terá tido uma variação de 0,1% (em maio, a variação mensal foi 0,2% e em junho de 2020 tinha sido 0,9%).

Segundo avança o INE, nos últimos 12 meses estima-se uma variação média do IPC de 0,3% (0,2% no mês anterior). Por sua vez, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) terá registado em junho uma variação homóloga de -0,6% (0,5% no mês anterior). Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de junho serão publicados em 12 de julho.

Inflação anual na Zona Euro estimada em 1,9% em junho

A inflação anual da Zona Euro é estimada em 1,9% em junho, que se comparam com os 0,3% do mês homólogo e os 2% de maio, segundo uma estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o serviço de estatística da União Europeia, entre as principais componentes da inflação da Zona Euro, estima-se que a energia tenha a taxa anual mais elevada em junho (12,5%, um recuo face aos 13,1% de maio), seguida dos bens industriais excluindo energia (1,2%, acima dos 0,7% em maio), serviços (0,7%, contra 1,1% em maio) e alimentos, álcool e tabaco (0,6%, face a 0,5% em maio).

Este ligeiro recuo de junho interrompe um ciclo de três meses consecutivos de subida da taxa de inflação anual na Zona Euro.

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