Nas notícias lá fora: Inditex, PRR espanhol e HSBC

  • ECO
  • 2 Agosto 2021

A Inditex elimina 27 filiais, enquanto o HSBC duplica lucros no primeiro semestre do ano. Governo espanhol recebe propostas de 240 mil milhões relacionadas com PRR.

O grupo Inditex faz o maior corte na estrutura empresarial desde 2013 e elimina um total de 27 filiais, enquanto o Governo espanhol recebe propostas de de 240 mil milhões relacionadas com o Plano de Recuperação e Resiliência. Na banca, o HSBC duplica lucros no primeiro semestre do ano para 10,8 mil milhões de dólares. Na habitação, os preços das casas estão a subir em praticamente todas as economias avançadas na sequência da crise pandémica. Este é o boom mais amplo dos preços do imobiliário em mais de duas décadas. A China volta a meter o comunismo à frente do capitalismo.

Cinco Días

Inditex elimina 27 filiais

O grupo Inditex eliminou um total de 27 filiais durante o último exercício financeiro, deixando o seu perímetro de consolidação num total de 350 empresas, distribuídas por 54 países diferentes, de acordo com o seu último relatório anual. Este é o maior corte feito pelo grupo ao terminar o ano de 2020 com a estrutura empresarial mais pequena desde 2013. Esta corte nas filiais decorreu essencialmente na China, Croácia, Bósnia, Japão, Dinamarca e Espanha. Com estes ajustamentos, o número de empresas que compõem o grupo Inditex e que estão localizadas em Espanha foi reduzido de 59 para 55 a 31 de janeiro deste ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Cinco Días

Governo espanhol recebe propostas de de 240 mil milhões relacionadas com o Plano de Recuperação

Dias antes de Espanha receber uma tranche inicial de nove mil milhões de euros, os empresários e entidades já enviaram ao Governo 17.597 projetos ligados ao Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência no valor de cerca de 240 mil milhões de euros. O número inclui tanto a alavancagem de fundos da UE como o investimento privado, dos quais o Governo pretende mobilizar 500 mil milhões de euros. Os programas que mais propostas geraram foram os relacionados com o desafio demográfico e a luta contra o despovoamento (4.153), a reabilitação de edifícios públicos (3.152), o desenvolvimento da economia circular nas empresas (1.224) e a implantação de energias renováveis e a sua integração em setores produtivos, edifícios e cadeias de valor (mil).

Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

HSBC duplica lucros no primeiro semestre do ano

No primeiro semestre do ano, o lucro do HSBC antes de impostos foi de 10,8 mil milhões de dólares (9,1 mil milhões de euros), superior aos 4,32 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) registados no mesmo período do ano passado. Encorajado por uma recuperação económica nos seus dois maiores mercados de Hong Kong e do Reino Unido, o HSBC restabeleceu os pagamentos de dividendos, assinalou pagamentos mais elevados no futuro, e libertou 700 milhões de dólares (590 milhões de euros) que tinham sido reservados como provisões. “Ainda estamos nos primeiros tempos da recuperação económica, precisamos de ver todos esses números tornarem-se a tendência para o futuro, somos encorajados, mas ainda há mais a fazer”, disse Noel Quinn, chefe executivo do HSBC.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Pandemia dá gás ao mais amplo boom dos preços do imobiliário em duas décadas

Os preços das casas estão a subir em praticamente todas as economias avançadas na sequência da crise pandémica. Este é o boom mais amplo (que engloba mais locais em simultâneo) dos preços do imobiliário em mais de duas décadas, o que está a reavivar algumas preocupações de economistas sobre potenciais ameaças à estabilidade financeira. Contudo, não é o maior boom, uma vez que ainda está distante do que aconteceu na crise financeira de 2008. Esta tendência é atribuída às taxas de juro historicamente baixas, às poupanças acumuladas durante o confinamento e o desejo dos consumidores de terem um espaço mais agradável para trabalhar a partir de casa. Esta situação está a ser amplificada pela falta de oferta (construção de novas casas), o que é dificultado pelo aumento de preços no setor da construção.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Bloomberg

China volta a meter o comunismo à frente do capitalismo

A Bloomberg identifica uma mudança de política no Governo autoritário chinês onde a prioridade do crescimento económico está a enfraquecer perante a prioridade da estabilidade social e da segurança nacional. “Isto marca um ponto de viragem nas prioridades políticas da China”, considera Liao Ming, fundador da Prospect Avenue Capital, em Pequim, assinalando que Xi Jinping está a castigar as indústrias que criam mais problemas sociais. Um dos exemplos foi o fim das empresas privadas de tutores, tendo o Governo obrigado a se tornarem instituições sem fins lucrativos, o que arrasou a cotação bolsista dessas empresas. Além disso, a China tem apertado o cerco a várias empresas tecnológicas que vão aos mercados internacionais e obrigou empresas de entrega de comida a pagar um salário digno.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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