Maior criação de emprego anima Wall Street. Tecnológicas travam ganhos
Enquanto o relatório do emprego trouxe boas notícias, fez também levantar preocupações quanto à inflação. Banca destaca-se nos ganhos mas tecnológicas recuam.
Wall Street arranca a última sessão da semana com um desempenho misto. Por um lado, o sentimento segue animado pelos dados revelados do emprego, que mostram maior criação de emprego e uma queda na taxa do desemprego. Já no setor tecnológico, o dia é de perdas, com os investidores a preferirem apostar nas cotadas que beneficiarão do crescimento económico.
Os dados divulgados esta sexta-feira mostraram que foram criados 943.000 empregos nos EUA em julho, de acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano. Este desempenho, que ocorre numa altura em que existiu mais procura por trabalhadores no setor dos serviços, ficou acima das expectativas dos economistas. Para além disso, foi revelado que a taxa de desemprego caiu para 5,4%.
Enquanto estes dados são animadores, levam também a que os receios quanto ao impacto da inflação regressem. “Este relatório mostra que a inflação salarial está a aumentar, certamente indica que a inflação tem mais poder de permanência e não é necessariamente temporária,” sinaliza Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, citado pela Reuters.
O índice financeiro S&P 500, que atingiu um recorde de fecho na sessão anterior, prolonga os ganhos esta sexta-feira, apesar de negociar junto da “linha d’água”. Avança 0,09% para os 4.432,98 dólares, enquanto o industrial Dow Jones ganha 0,04% para os 35.077,44 pontos. Já o tecnológico Nasdaq perde 0,21% para os 14864.216 dólares.
O setor da banca destaca-se nos ganhos neste arranque de sessão, com o Bank of America a subir 1,97% para os 39,79 dólares e o Citigroup a ganhar 2,07% para os 71,13 dólares.
Por outro lado, nas quedas encontram-se as cotadas do setor tecnológico. A Apple recua 0,26% para os 146,46 dólares, a Microsoft cai 0,49% para os 288,10 dólares e a Amazon desvaloriza 0,61% para os 3.355,49 dólares.
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