Retoma da procura está a ser lenta, mas TAP não prevê novos despedimentos, diz CEO

Christine Ourmières-Widener diz que a companhia aérea está a estudar novas rotas, mas que será um processo cauteloso. Prioridade é consolidar os principais mercados.

O mundo está a voltar à normalidade, mas a recuperação no setor da aviação ainda está a ser lenta, afirma a CEO da TAP, apesar de as pessoas estarem “desesperadas” por voltar a viajar. Contudo, Christine Ourmières-Widener diz que a companhia aérea não está a equacionar mais despedimentos, embora a redução de custos esteja entre as três principais prioridades.

“A TAP está a voar mais outra vez, (…) mas a procura hoje está numa recuperação muito lenta”, disse a responsável da TAP esta quarta-feira, durante o Portugal Air Summit. “Temos de ser muto cautelosos na evolução do vírus mas, na perspetiva do negócio, vemos uma recuperação lenta da procura“.

Ainda assim, a companhia não equaciona mais despedimentos. “Atualmente não temos planos para lançar um novo processo de despedimentos”, disse Christine Ourmières-Widener, afirmando até: “Adorávamos recrutar mais trabalhadores, era o que eu gostava”. Desde o início do processo de despedimentos, disse, já saíram 2.000 trabalhadores.

A CEO da companhia diz-se confiante — mas também realista — que o plano de recuperação vá salvar a TAP. “Não temos razões para pensar que o plano de restruturação não é o que precisamos para restruturar a companhia. Acho que a TAP tem imenso potencial”, disse. “Estou otimista, mas também realista”.

Christine Ourmières-Widener adiantou ainda que a companhia está a estudar novas rotas, mas que esse é um processo cauteloso. “Vamos explorar novos destinos, sim, mas vamos ser muito cautelosos. Primeiro queremos consolidar os nossos mercados core”, explicou.

(Notícia atualizada às 11h59 com mais informação)

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