Neotalent lança programa de mobilidade interna. Quer elevar motivação e baixar rotatividade
Com a taxa de rotatividade a diminuir, a expectativa é que este programa continue a elevar os níveis de motivação dos colaboradores. O "Move My Talent" deverá ser um programa de continuidade.
A Neotalent, empresa do grupo Novabase especializada na procura de talento em tecnologias de informação, acaba de lançar um novo programa de mobilidade interna, o “Move My Talent”. A iniciativa, que aposta fortemente na retenção do talento, permitirá criar novas oportunidades de carreira e de desenvolvimento profissional. Com a taxa de rotatividade a diminuir há três anos consecutivos, a expectativa é que este programa continue a elevar os níveis de motivação dos colaboradores, mantendo o melhor talento na empresa. Há 200 vagas na empresa por preencher.
“O novo programa ‘Move My Talent’ tem como mote não só criar novas oportunidades de carreira, como também promover o desenvolvimento profissional das nossas pessoas. O princípio orientador é a valorização do potencial dos nossos colaboradores, oferecendo-lhes a oportunidade de se desafiarem a si próprios em novos clientes, projetos ou tecnologias com as quais se identifiquem e que lhes permitam continuar a evoluir profissionalmente”, adianta Marta Vicente, head of people da Neotalent, à Pessoas.
Todos os colaboradores que trabalhem para clientes externos ao grupo Novabase e que estejam há mais de 18 meses num projeto podem candidatar-se ao programa, o que representa cerca de metade dos consultores.
“Depois de um questionário inicial e de uma entrevista, é traçado um caminho de desenvolvimento profissional — que pode implicar formação — ou de mobilidade — que pode resultar numa mudança de projeto –, sempre em conjunto com o colaborador e alinhado com as suas expectativas e ambições”, detalha a líder de pessoas.
Já com um número “interessante” de candidaturas ao programa, o feedback dos colaboradores tem sido positivo: “Sentem que esta é uma forma estruturada de dar resposta às necessidades dos profissionais de TI, e apreciam a transparência com que estamos a lidar com estes temas da mobilidade e do desenvolvimento profissional”.
“Programa focados na retenção são fundamentais para diminuir o turnover“
Preocupada com a difícil missão de atrair, motivar e reter o talento, Marta Vicente considera que este desafio atinge ainda maiores proporções nas tecnologias de informação, onde o ritmo do mercado e a escassez de profissionais especializados obriga as empresas a repensarem os seus modelos e a reverem políticas.
“Na Neotalent, vemos este dinamismo do mercado como uma oportunidade para nos tornarmos ainda mais próximos das necessidades das nossas pessoas, e acreditamos que este é mesmo um dos pilares para a criação de valor acrescentado para os nossos clientes. Mais do que nunca, e após um período de maior afastamento causado pela pandemia, temos de continuar a humanizar a experiência do colaborador para garantir os níveis de motivação e de retenção esperados”, diz.
“Programas focados na retenção são fundamentais para diminuir o turnover [taxa de rotatividade], mas temos a convicção de que, acima de tudo, as pessoas devem sentir o envolvimento da empresa no desenvolvimento da sua carreira e do seu bem-estar, seja através de programas como o ‘Move My Talent’, ou noutros em que estamos a trabalhar”, detalha.
Este programa de mobilidade interna vem reforçar a valorização do potencial das pessoas, uma tarefa que tem merecido uma especial atenção nos últimos anos. “Prova disso mesmo é a diminuição do nosso turnover há três anos consecutivos, e que é já inferior à média do setor das TI”, diz a head of people da Neotalent.
Mais do que nunca, e após um período de maior afastamento causado pela pandemia, temos de continuar a humanizar a experiência do colaborador para garantir os níveis de motivação e de retenção esperados.
O objetivo é que este seja um projeto de continuidade, até porque o programa já foi testado num piloto no ano passado e revelou resultados bastante satisfatórios. A primeira edição do “Move My Talent” terá uma duração de seis meses.
“Depois, é tempo de analisar resultados e implementar melhorias. A nossa intenção é que as próximas edições surjam de forma mais orgânica e natural, e que estes processos sejam vistos como perfeitamente normais, até pelo potencial de desenvolvimento individual e de negócio que podem atingir”, finaliza Marta Vicente.
200 vagas por preencher
Neste momento, a Neotalent conta com 200 oportunidades de trabalho, distribuídas pelas várias geografias em que a empresa trabalha, para perfis funcionais e técnicos diretamente relacionados com a área das tecnologias de informação.
Os interessados podem consultá-las no site da organização: neotalent.pt.
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