Galp assina acordo de 20 anos para compra de GNL americano a partir de 2027

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Dezembro 2022

Nos próximos 20 anos, a norte-americana Next Decade vai fornecer à Galp Energia um milhão de toneladas anuais de gás natural liquefeito (GNL) a partir do Texas. Entregas arrancam em 2027.

A Galp Energia fechou um acordo com a norte-americana NextDecade Corporation para o acesso a um milhão de toneladas por ano de gás natural liquefeito (GNL) durante duas décadas, anunciou esta terça-feira em comunicado. Segundo a petrolífera portuguesa, está previsto que as entregas de gás norte-americano ao abrigo deste contrato arranquem em 2027.

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp refere que assinou um “acordo de compra e venda [SPA, na sigla em inglês] de 20 anos com a NextDecade Corporation”, sendo que o fornecimento ocorrerá através do terminal de GNL de Rio Grande, no Estado norte-americano do Texas.

“Este acordo reforça o acesso da Galp a volumes competitivos de GNL dos EUA, suplementando os fornecimentos provenientes da Venture Global, que deverão ter início em 2023″, indica a petrolífera na mesma nota. A Galp aponta também que o contrato com a NextDecade acrescenta “mais flexibilidade e diversidade geográfica ao seu portefólio de fornecedores”.

A empresa liderada por Andy Brown refere-se a um acordo semelhante com a Venture Global, assinado em maio de 2018, para a aquisição de um milhão de toneladas por ano de GNL durante 20 anos, a partir do terminal de Calcasieu Pass, no Lousiana.

As ações da Galp recuam 0,25% na manhã desta terça-feira, para 11,91 euros cada título.

(Notícia atualizada às 8h55)

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Wall Street volta a ganhos ligeiros. Tesla cai 8% com distração de Musk

  • ECO
  • 20 Dezembro 2022

Lisboa fechou em alta em contramão com a Europa. Por Wall Street, os principais índices de referência registaram ganhos ligeiros, recuperando das perdas das últimas sessões.

A bolsa nacional valorizou pelo segundo dia seguido, à boleia das subidas dos pesos pesados BCP, Galp e Jerónimo Martins. O PSI somou 0,57% para 5.7377,94 pontos, com 12 das 15 cotadas em alta. Por Wall Street, deu-se um regresso aos ganhos, ainda que ligeiros.

Isto depois das expectativas de recessão terem penalizado o desempenho dos principais índices de referência norte-americanos, nomeadamente depois das mudanças inesperadas do Banco do Japão no intervalo de negociação dos rendimentos dos títulos a dez anos. Já a Tesla caiu 8%, numa altura em que surgem receios com a fraca procura e a distração do CEO Elon Musk com o Twitter.

É preciso recuar à crise financeira de 2008 para encontrar um número tão reduzido de novas entradas em Bolsa (IPO, na sigla original). Mas os banqueiros não antecipam uma recuperação rápida, pelo menos até ao início do segundo semestre de 2023. A expectativa de uma recessão económica no curto prazo por causa da subida das taxas de juro para travar a inflação é a principal justificação para este receio.

Em Espanha, as estimativas do banco central apontam para um crescimento de PIB de 0,1% entre outubro e dezembro deste ano, num contexto de “considerável incerteza”. Relativamente à evolução da inflação, as projeções apontam para uma taxa de 8,4% no final de 2022, menos três décimas do que as previsões de outubro. Para 2023, espera-se que a inflação fique nos 4,9% devido ao efeito das medidas do Governo.

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Presidência da República renova frota automóvel

  • ECO
  • 20 Dezembro 2022

A Presidência da República renovou os contratos de aluguer da frota automóvel e, dos contratos publicados no portal Base, a fatura já ronda o meio milhão de euros. Em causa estão 33 veículos.

A Presidência da República renovou os contratos de aluguer de carros, através do sistema de renting, para os próximos três anos. Em causa está o aluguer de 33 veículos, sendo que, dos 21 contratos já publicados no portal Base, a “fatura” vai em meio milhão de euros, noticia o Observador.

Esta renovação dos contratos prevê, deste modo, uma redução de quatro carros face aos 37 veículos atuais, dando preferência a automóveis de baixas ou zero emissões. De acordo com o mesmo jornal, dos 21 contratos publicados até ao momento no Portal Base, o custo total ascende a 465.260,05 euros. Questionada pelo Observador, fonte oficial de Belém não revela qual será o custo total das 33 viaturas.

A Presidência da República tem apenas três carros próprios, sendo que dois dos quais “irão integrar o núcleo museológico permanente ‘O motor da República — os carros dos Presidentes’; e o terceiro tem 25 anos. Este ano, a Presidência da República gastou “cerca de 574 euros” por mês nos 37 veículos em regime de renting, detalhou a Presidência, referindo que esta opção é mais rentável.

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Noite mais calma que o esperado. Proteção Civil registou 40 ocorrências até às 7h15

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

Nove distritos estão sob aviso laranja pelo risco de precipitação. Até às 7h15 desta terça-feira, a Proteção Civil registou 40 ocorrências, sobretudo no litoral de Portugal Continental.

Entre a meia-noite e as 7h15 desta terça-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 40 ocorrências em Portugal continental devido à forte precipitação, sobretudo quedas de árvores e pequenas inundações.

Foi uma noite muito calma. Tivemos 40 ocorrências em Portugal continental, sobretudo nos distritos do litoral. Tratou-se de quedas de árvores e pequenas inundações da via pública”, disse à Lusa o comandante Miguel Oliveira, da ANEPC.

De acordo com Miguel Oliveira, em Lisboa foram registadas naquele período oito ocorrências relacionadas com pequenas inundações da via pública.

Contactado pela agência Lusa, fonte do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa disse que “a noite foi muito calma, sem ocorrências significativas”.

Comboios já param em Algés depois de resolvida inundação no túnel de acesso

O túnel de acesso dos passageiros à estação de comboios de Algés, Oeiras, já está acessível depois de resolvida a inundação da passagem inferior ocorrida esta terça-feira, pelo que foi retomado o serviço comercial, segundo fonte da Infraestruturas de Portugal (IP).

Fonte da IP tinha dito anteriormente à Lusa que os comboios não estavam a fazer hoje paragens na estação de Algés (distrito de Lisboa) na sequência da inundação do túnel. “Devido a inundação do acesso dos passageiros não é possível efetuar o serviço comercial na estação de Algés, ou seja, os comboios não efetuam paragem nesta estação”, indicou.

Também a CP – Comboios de Portugal informou que, devido às condições climatéricas adversas registadas em Lisboa, a estação de Algés não garantia condições de acesso, pelo que temporariamente os comboios não efetuavam paragem nesta estação.

Lisboa foi um dos distritos que estiveram esta terça-feira, durante toda a noite, em aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave) devido à chuva.

A estação de Algés esteve inundada na semana passada, depois de fortes chuvas caírem no distrito de Lisboa e noutras zonas do país.

Circulação de comboios restabelecida na Linha do Douro

A circulação de comboios na Linha do Douro foi restabelecida pelas 10h30, entre Régua e Tua, depois de ter estado suspensa durante a manhã devido à queda de árvores, disse fonte da IP. Segundo fonte da IP, o alerta foi dado às 08h30 após terem sido detetadas “árvores caídas sobre a via”.

A circulação foi restabelecida pelas 10h30 depois de terem sido retiradas as árvores caídas sobre a via ao quilómetro 112,237, perto da estação de Covelinhas, concelho do Peso da Régua.

A circulação ferroviária esteve suspensa entre as estações do Peso da Régua, distrito de Vila Real, e a do Tua, distrito de Bragança.

O mau tempo registado esta terça-feira em Portugal continental levou também, como medida preventiva, à circulação de comboios com velocidade máxima de 50 quilómetros por hora na Linha do Douro entre Marco de Canaveses e Pocinho.

Entre a noite de segunda-feira e o início da manhã de hoje, 12 distritos de Portugal continental estiveram sob aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de três, devido à chuva forte e persistente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

(Notícia atualizada às 12h04)

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Após preços recorde, Galp quer entregar 900 milhões de euros aos acionistas

  • ECO
  • 20 Dezembro 2022

Contribuição extraordinária sobre os lucros inesperados, que será cobrada em 2022 e 2023, pode vir a reduzir este montante.

A Galp quer distribuir 900 milhões de euros em remunerações aos acionistas em 2023 na sequência dos resultados obtidos pela empresa este ano, impulsionados pelos preços recorde da energia, avança o Observador. A estimativa foi apresentada aos investidores a propósito dos resultados do terceiro trimestre, representando um aumento de mais de 50% face à distribuição de ganhos feita ao longo deste ano relativa aos resultados de 2021.

O jornal refere que a divulgação do montante a distribuir acontece antes de se conhecer o diploma que aplica em Portugal a contribuição extraordinária europeia sobre os lucros extraordinários. O valor tem como base a política de distribuição de até um terço dos meios libertos pela operação — cash-flow operacional –, mas a petrolífera admite que pode vir a ser menor devido à taxa extraordinária, que será cobrada em 2022 e 2023. A Assembleia da República vai debater esta terça-feira, no plenário, a proposta de lei do Governo para a tributação dos lucros extraordinários.

Os dividendos, que são a forma tradicional de remunerar os detentores de ações de empresas, podem não ser a maior fatia dos ganhos a distribuir pelos acionistas da Galp. A empresa prevê uma subida de 4% no dividendo a atribuir, mas o grande salto virá da compra de ações próprias (share buyback), num programa que começou a ser executado este ano com um investimento de 150 milhões de euros e que será substancialmente reforçado no próximo ano para um patamar próximo dos 500 milhões de euros.

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Hoje nas notícias: Galp, Marcelo e recibos verdes

  • ECO
  • 20 Dezembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Presidência da República renovou os contratos de aluguer da frota automóvel e a fatura já ronda o meio milhão de euros. A Galp prevê distribuir 900 milhões de euros aos acionistas no próximo ano. A marcar o dia está ainda a notícia de que o número de recibos verdes no Estado tocou máximos em junho. Conheça estas e outras notícias nas manchetes nacionais desta terça-feira.

Galp prevê distribuir 900 milhões de euros aos acionistas

A Galp prevê distribuir 900 milhões de euros aos acionistas em 2023 na sequência dos resultados obtidos pela empresa este ano, impulsionados pelos preços recorde da energia. A estimativa foi apresentada aos investidores a propósito dos resultados obtidos terceiro trimestre deste ano e representa uma subida de mais de 50% face à distribuição de dividendos deste ano e relativa aos resultados de 2021.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Presidência da República renova frota automóvel

A Presidência da República renovou os contratos de aluguer de carros, através do sistema de renting, para os para os próximos três anos. Em causa está o aluguer de 33 veículos, o que representa uma redução de quatro carros face aos 37 atuais, dando preferência a automóveis de baixas ou zero emissões. Dos contratos publicados no portal Base, os contratos de 21 carros dos 33 carros neste âmbito rondam já meio milhão de euros.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Novo regime de trabalho em plataformas abre a porta a mudanças nos TVDE

A proposta para regular o trabalho dos estafetas e outros prestadores de serviços em plataformas digitais, aprovada na semana passada, pode abrir a porta a uma revisão da “lei da Uber” (também conhecido por regulamento dos TVDE), para eliminar a obrigatoriedade do intermediário, segundo Teresa Coelho Moreira, coautora do Livro Verde do Futuro do Trabalho. Para a jurista, embora preferisse que os intermediários deixassem de constar na lei, vê como “positivos” os avanços feitos, que colocam a plataforma no primeiro plano da relação laboral.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Portugal vai receber menos 235 milhões por mês do BCE

O Banco Central Europeu (BCE) vai iniciar, em março, uma redução da compra de dívida pública e privada da Zona Euro em cerca de 15 mil milhões de euros por mês. Portugal representa 1,964% do total das obrigações dos Estados detidas pelo Eurossistema devido aos programas APP e PSPP, estimando-se que vão atingir o prazo, em média, mensalmente, 474 milhões de euros em dívida pública portuguesa. Nesse sentido, a ausência de reinvestimentos deverá ser de 235 milhões de euros, segundo cálculos da IESEG para o Negócios, com base nas linhas gerais avançadas pelo BCE na semana passada.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Recibos verdes no Estado atingem máximo em junho

O número de prestações de serviços no Estado aumentou 8,5% em termos homólogos, para 17.274 recibos verdes, no final de junho deste ano, segundo os dados da Direção-Geral da Administração do Emprego Público (DGAEP). Trata-se de um novo máximo da série que retrata a situação no final de cada semestre, depois de um período de redução sobretudo no final de 2018, altura em que estava lançado o último programa de regularização de vínculos precários (Prevpap).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Metsola convida Musk a testemunhar no Parlamento Europeu

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, enviou a Elon Musk uma carta a pedir-lhe para testemunhar perante o corpo legislativo da UE na qualidade de CEO do Twitter.

A presidente do Parlamento Europeu (PE), Roberta Metsola, enviou a Elon Musk uma carta a pedir-lhe para testemunhar perante o corpo legislativo da UE, anunciou segunda-feira o seu porta-voz. A resposta a este pedido do Parlamento Europeu, que não tem o poder de obrigar um dos homens mais ricos do mundo a comparecer perante a instituição, não foi imediatamente conhecida.

Elon Musk, dono do fabricante de carros elétricos Tesla, entre outros, causou agitação e controvérsia após comprar o Twitter, em outubro, por 44 mil milhões de dólares. Depois de despedir metade do pessoal da empresa, de repor a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, de abandonar uma política contra a desinformação na Covid-19, de proibir – e depois repor – alguns jornalistas e de bloquear brevemente referências a plataformas rivais no Twitter, atraiu a atenção dos responsáveis políticos nos Estados Unidos e na Europa.

A Comissão Europeia (CE) alertou Musk para o risco de “sanções” da União Europeia (UE) devido à ameaça que representa para a liberdade dos meios de comunicação social.

Uma sondagem nesta rede social sobre a sua continuidade na empresa revelou que a maioria (57,5%) dos utilizadores defende a sua partida. Nesta sondagem participaram 17,5 milhões de utilizadores, que votaram durante 12 horas. Os números indicam que 57,5% dos utilizadores não quer Musk ao leme do Twitter, em comparação com 42,5% a seu favor.

Musk disse que os resultados da sondagem seriam “vinculativos”, mas após onze horas, ainda não oficializou a sua partida nem nomeou um novo chefe executivo e tão pouco se pronunciou sobre os resultados.

Além disso, durante a maior parte do dia desta segunda-feira, o seu relato – geralmente hiperativo – permaneceu em silêncio, e só ao fim da tarde é que retocou algumas mensagens não relacionadas com a sondagem e sem mencionar a direção que a rede vai tomar.

Quase imediatamente após o lançamento da sondagem, Musk escreveu, com uma suposta ironia, um provérbio: “Cuidado com o que desejas, porque podes acabar por o obter.” Depois, advertiu qualquer pessoa interessada em tomar as rédeas do Twitter que para isso é preciso “gostar realmente da dor”.

A imprensa de todo o mundo divulgou os resultados da sondagem nas suas primeiras páginas, não ousando especular sobre o futuro imediato e recordando a imprevisibilidade do bilionário que, na semana passada, perdeu a sua posição como o homem mais rico do mundo para o francês Bernard Arnault, chefe executivo do grupo de bens de luxo LVMH.

De acordo com a lista da revista Forbes – que atribuiu a Musk uma fortuna de 178 mil milhões de dólares – o magnata sofreu enormes perdas no seu grande negócio de carros elétricos, Tesla. O Twitter, não só não recuperará essas perdas, como está “acelerado até à bancarrota”.

Esta não é a primeira sondagem do magnata desde que tomou as rédeas da rede social.

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PCP quer taxar lucros extraordinários em todos os setores

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2022

O PCP defende a tributação dos lucros extraordinários de todos os setores por considerar que a proposta do Governo é pouco ambiciosa ao circunscrever-se às petrolíferas e às empresas de distribuição.

O PCP defende a tributação dos lucros extraordinários de todos os setores por considerar que a proposta do Governo é pouco ambiciosa ao circunscrever-se às petrolíferas e às empresas de distribuição.

“Aquilo que nós propomos é que sejam tributados de uma forma extraordinária estes lucros que têm sido criados à custa da população, à custa dos preços especulativos”, disse à Lusa o deputado comunista Duarte Alves, justificando a a apresentação de um projeto de lei que será debatido esta terça-feira, juntamente com a proposta do executivo.

A Assembleia da República vai debater no plenário a proposta de lei do Governo para a tributação dos lucros extraordinários. Com maioria absoluta no parlamento, o diploma do executivo socialista tem a aprovação assegurada, mas o PCP considera-o insuficiente, uma vez que a “exclui o setor elétrico, a banca e as seguradoras”.

Os comunistas propõem que a tributação “abranja também estes setores e não se fique apenas pelas petrolíferas e pela distribuição alimentares”. “Por outro lado, [queremos] uma abrangência maior do que aquela que tem a do Governo porque a nossa proposta é que a tributação extraordinária se aplique aos lucros acima da média dos últimos anos e não apenas a uma parte desses lucros quando superem o limiar de 20%”, completou.

Durante a tarde de segunda-feira, Duarte Alves reuniu-se com várias organizações representativas dos trabalhadores destes setores e com vários empresários que expuseram “as dificuldades” pelas quais estão a passar e o sufoco dos que sentem por parte das maiores empresas do país, como a Galp, a EDP, a Sonae ou a Jerónimo Martins.

O PCP apresentou a proposta para que haja “alguma justiça fiscal” que contrabalance os lucros dos maiores grupos económicos que “continuam a aumentar de uma forma absolutamente escandalosa”.

“Mesmo as pequenas empresas são vítimas do domínio dos grandes grupos económicos”, advogou o deputado, que substituiu o antigo secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa, aquando da sua renúncia ao mandato de deputado.

E enquanto há uma acumulação de lucros por parte destas empresas, “apropriando-se de uma margem cada vez maior”, continuou Duarte Alves, os funcionários sentem uma “corte real nos salários” e no poder de compra. “Não há razão nenhuma para a proposta do PCP não ser aprovada”, finalizou.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o Parlamento discute a taxa sobre lucros excessivos e vota a Agenda do Trabalho Digno, Manuel Pinho fica a saber se sai em liberdade. BdP e INE divulgam indicadores.

Esta terça-feira fica marcada pela discussão no Parlamento sobre a taxa de lucros excessivos ao setor energético e da distribuição e a retoma das votações relativamente à Agenda do Trabalho Digno. Quanto aos indicadores, o INE divulga os preços da produção industrial ao passo que o BdP dá conta da balança de pagamentos, até outubro.

Parlamento discute taxa sobre lucros excessivos

A contribuição extraordinária sobre os lucros extraordinários (a famosa “windfall tax“) vai estar em discussão, esta terça-feira, na Comissão de Orçamento e Finanças, no Parlamento. A proposta apresentada originalmente pela Comissão Europeia, previa que apenas o setor energético fosse visado por esta contribuição, estando previsto aplicar uma taxa de, pelo menos, 33% nos lucros de 2022 que fiquem 20% acima da média dos três anos anteriores. Mas em Portugal, a proposta não só abrange o setor energético como também o da distribuição. Medida deverá ser votada na quarta-feira, 21 de dezembro.

INE divulga índice de preços na produção industrial em novembro

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar o Índice de Preços na Produção Industrial referente a novembro, depois de, em outubro, ter dado conta de uma desaceleração de 3,5 pontos percentuais, para uma taxa de variação homóloga de 16,2%. No último relatório, a entidade dava conta que esta evolução foi largamente influenciada pela desaceleração de 13,2 pontos percentuais observada no agrupamento de “energia”, que, ainda assim, cresceu 21,7% em outubro.

BdP divulga balança de pagamentos referente a outubro

O Banco de Portugal prepara-se para divulgar esta terça-feira a balança de pagamentos referente ao mês de outubro. Em setembro, a entidade liderada por Mário Centeno dava conta que a economia portuguesa tinha apresentado um défice externo de 2.204 milhões de euros. Em igual período de 2021, tinha sido registado um excedente de 1-042 milhões de euros.

Tribunal decide libertação de Manuel Pinho

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deverá decidir esta terça-feira, se Manuel Pinho sai em liberdade. A defesa do antigo ministro da Economia avançou com um pedido de habeas corpus por prisão ilegal no âmbito do caso EDP, por não ter sido notificada do despacho de encerramento de inquérito. As alegações estão marcadas para as 10h00 desta terça-feira e, após o almoço, será conhecida a decisão do STJ. Manuel Pinho está há um ano em prisão domiciliária.

Agenda do Trabalho Digno continua em votação

A partir das 15h00, o Parlamento retoma as votações relativamente às regras de trabalho em plataformas digitais, depois de na semana passada os deputados terem decidido adiar novamente. Mantém-se o impasse em torno das propostas do Governo e do PS para que o Código do Trabalho preveja a presunção de contrato de trabalho não só com as plataformas como também com um intermediário.

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Banco especializado em cobrar dívidas reclama mais de 40 milhões aos hospitais do SNS

O BFF Bank, sociedade financeira que compra dívidas dos fornecedores dos Governos, avançou com mais 57 ações administrativas a hospitais do SNS.

Os hospitais portugueses são novamente alvo de processos judiciais devido à falta de pagamentos, numa altura em que a dívida a fornecedores ronda máximos desde a troika. A sucursal portuguesa do BFF Bank, uma sociedade financeira com sede em Itália e que compra dívidas dos fornecedores dos Governos, avançou com meia centena de ações no tribunal de Lisboa contra hospitais nacionais na semana passada, no valor de mais de 40 milhões de euros.

Esta sociedade financeira especializada em serviços de factoring tinha avançado com 32 ações administrativas em cerca de um mês e meio, segundo tinha noticiado o Novo no final do mês passado. Agora, pouco tempo depois, deu entrada, de uma assentada, com mais 57 ações no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa na passada sexta-feira, segundo constatou o ECO junto do portal Citius. No total, o BFF Bank reclama 42,1 milhões de euros.

A maior ação é dirigida ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, no valor de 7,5 milhões de euros. E não é a única ação referente a este centro em específico: foi visada em sete ações neste dia, para um total combinado de 16,3 milhões. Quer isto dizer que as ações dirigidas a este centro composto pelos hospitais de S. Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz correspondem a mais de um terço do valor total.

Este grupo italiano BFF Bank, que tem uma sucursal em Portugal desde 2018, faz factoring, ou seja, compra as faturas dos fornecedores e depois vai cobrá-las aos Governos com juros. De acordo com os resultados até setembro, o grupo tem mais de 240 milhões de euros de faturas por cobrar a entidades públicas portuguesas, uma subida de 30% face ao período homólogo, em que eram cerca de 180 milhões.

Segundo o semanário Novo, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) já criou um grupo de trabalho para analisar o caso, mas não são ainda conhecidas mais informações.

Estas ações surgem numa altura em que a dívida do SNS a fornecedores externos atinge valores próximos do pico. Fixou-se próximo dos 2.350 milhões de euros em outubro, quase chegando aos valores de junho (2.352 milhões), que foram o máximo mais recente desde 2014, último ano disponível na série estatística do Portal da Transparência do SNS.

Dívida a fornecedores perto de máximos

Fonte: Portal da Transparência

Já a fatia que corresponde à dívida vencida (quase dois terços do total) chega aos 1,4 mil milhões de euros, acima dos valores registados em junho mas ainda abaixo dos 1,58 mil milhões registados em novembro de 2017.

O Governo tem avançado nos últimos anos com algumas injeções de capital para mitigar o problema. No entanto, o Conselho das Finanças Públicas alertou, no relatório sobre a Evolução do Desempenho do Serviço Nacional de Saúde em 2021 conhecido este verão, que as injeções de capital “têm sido incapazes de contribuir para a redução estrutural da dívida do SNS, que apenas recuou 321,5 milhões de euros, entre 2017 e 2021″.

Estas injeções no SNS totalizaram, ao longo dos últimos cinco anos, 3,3 mil milhões de euros, adiantam, “correspondendo sempre a mais de 500 milhões de euros anuais, com o valor máximo a ser registado em 2021 (1,1 mil milhões de euros)”.

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Euribor a 6 meses deverá ultrapassar os 3% até março

Á boleia das subida das taxas de juro do BCE, os investidores estão a antecipar que as taxas Euribor a 3 e 6 meses continuem a escalar até ao verão.

A taxa Euribor a 12 meses superou esta segunda-feira os 3% pela primeira vez desde dezembro de 2008. E até ao final do primeiro trimestre do próximo ano será a vez das Euribor a 3 e 6 meses superar esta barreira. É isso que indicam os forward rate agreements (FRA) sobre as Euribor negociados pelos investidores.

Estes contratos financeiros, negociados em mercado secundário, permitem a fixação de uma taxa de juro no futuro e são utilizados pelos profissionais para antecipar as oscilações das taxas de juro no longo prazo.

Atualmente, os contratos forward sobre as Euribor a 3 e 6 meses indicam que as taxas deverão superar os 3% em março e subir até aos 3,3% até ao final do primeiro semestre. Isto significa que em abril do próximo ano, um crédito à habitação de 100 mil euros, a 30 anos, indexado à Euribor a 3 meses com um spread de 1,2%, passará a apresentar uma prestação de 488 euros face aos 389 euros que passou a pagar em outubro após a revisão trimestral da sua taxa de juro, ou 310 euros que pagava em abril deste ano.

Só após o verão do próximo ano é que as famílias com crédito à habitação poderão respirar um pouco mais de alívio, pelo menos a contar com o comportamento dos forward rate agreements.

“O mercado está a incorporar a expectativa de que a ocorrência de uma recessão e a descida da inflação, ambas em 2023, poderá levar a cortes nos juros no final do ano ou no início de 2024”, refere Filipe Garcia, economista da IMF – Informação de Mercados Financeiros.

No entanto, o suspiro por parte das famílias não deverá ser muito profundo. Desde logo porque o Banco de Portugal projeta uma taxa média de 2,9% para a Euribor a 3 meses no próximo ano, segundo revela o banco central no Boletim Económico de dezembro, publicado na sexta-feira feira.

Taxas Euribor só aliviam após o verão

Fonte: Refinitiv. Dados referentes aos contratos de futuros da Euribor a 3 e 6 meses.

 

Crédito à habitação está pressionado pelo BCE

Desde o início do ano que as taxas Euribor têm escalado a uma velocidade nunca antes vista: se em janeiro a Euribor a 6 meses – taxa mais utilizada nos contratos de crédito à habitação – estava a negociar em terreno negativo nos -0,5%, atualmente está a negociar nos 2,57%.

Num contrato de crédito à habitação a 30 anos com um spread de 1,2%, esta evolução traduziu-se num aumento de 156 euros por cada 100 mil euros de financiamento no espaço de um ano.

Na base deste aumento tão repentino das Euribor tem estado a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que desde o verão já aumentou por quatro vezes consecutivas as taxas diretoras do BCE para travar a inflação na Zona Euro, que alcançou os 11,1% em novembro – bem longe dos 2% definidos como meta por parte do BCE).

Entre julho deste ano e a última reunião do Comité de Política Monetária do BCE realizada em dezembro, a taxa de depósitos e a taxa de refinanciamento de operações (“refi”) passou de 0% para 2% e 2,5%, respetivamente. E está longe de ficar por aqui.

“As expectativas de mercado são de que o BCE suba mais 125 pontos base, para 3,25% [taxa de depósitos]”, refere Filipe Garcia, sublinhando que “o discurso após a reunião do BCE de quinta-feira passada colocou mais 25 a 50 pontos base na taxa terminal face ao que se esperava antes.”

Com a mesma expectativa de contínua subida das taxa diretoras por parte do BCE estão os analistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Em setembro, na publicação “O Preço da Guerra”, que agrega as suas últimas previsões para a economia mundial, a OCDE antecipava que a taxa de juro de “refi” suba dos atuais 2,5% até aos 4% no próximo ano.

A confirmarem-se estas previsões, as perspetivas para as famílias portuguesas com crédito à habitação não são as melhores: a última vez que a taxa de depósitos figurou nos 3,25% e a taxa de refinanciamento de operações esteve perto dos 4% foi em outubro de 2008. Nessa altura, a Euribor a 6 meses estava a negociar nos 4,7% – e chegou aos 5,3%.

No orçamento das famílias, um crédito à habitação de 100 mil euros a 30 anos, indexado à taxa Euribor a 6 meses com um spread de 1,2%, em outubro de 2008, traduzia-se numa prestação de 593 euros, um valor 92% acima do verificado em janeiro deste ano.

Atualmente, o mercado está a incorporar uma taxa de refinanciamento de operações de 3,75%, apesar de o BCE ter dado a entender que poderá subir um pouco mais a fasquia. Porém, Filipe Garcia nota que uma eventual subida da ‘refi’ a 4% seria algo transitório, pelo que continuo a ter dificuldades em ver as Euribor acima de 3,5%.”

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Viva o Natal sem ter de virar a sua carteira do avesso

São muitas as tentações consumistas que o Natal desperta. Descubra como pode ser um Pai Natal "cool" sem ter de colocar em causa as suas finanças.

Desde o início do mês que as nossas caixas de correio se inundam de panfletos publicitários alusivos à quadra festiva por parte de todo o tipo de artigos. Na televisão, as grandes marcas ocupam todos os espaços publicitários com as suas tradicionais campanhas natalícias, com muitas a aludirem à compra de presentes natalícios para famílias e amigos.

Alguns bancos até parecem ter trocado de ramo, deixando por momentos a concessão de crédito e o recebimento de depósitos para venderem vinhos, joias, eletrodomésticos e uma série de outros artigos nas suas agências. São muitas as tentações consumistas que o Natal desperta.

A primeira reação de muitas famílias quando recebem o subsídio de Natal é utilizarem esse dinheiro para comprarem presentes para toda a família. Em muitos casos, o consumismo é de tal forma desmedido que esse “dinheiro extra” chega a revelar-se insuficiente para saciar o desejo, e a solução mais fácil passa por recorrer ao cartão de crédito, colocando em risco as finanças de toda a família.

Para que possa viver o Natal sem ter que aniquilar o 14.º mês e prejudicar a sua saúde financeira, tome nota de três dicas natalícias para compor um económico cabaz de presentes natalícios sem correr o risco de se tornar num Pai Natal ou Mãe Natal forreta.

  1. Poupar em primeiro lugar
    Estabeleça uma fasquia para o montante que pretende gastar: 40% do subsídio de Natal pode ser um começo. Lembre-se que o 14.º mês não é um bónus que recebeu para esbanjar em “bugigangas” natalícias para toda a família. Pense também em si. Aplique pelo menos metade do subsídio de Natal para reforçar o seu fundo de emergência ou outro produto financeiro que conste do seu portefólio de investimentos. Desta forma, além de entrar no espírito natalício oferecendo um presente a quem mais gosta, estará também a pensar em si, concedendo-lhe um pouco de estabilidade financeira.
  2. Racionalidade precisa-se
    Da mesma forma que quando vai ao supermercado para atestar a despensa da casa leva consigo uma lista dos produtos que pretende comprar, faça o mesmo na hora de encher o trenó do Pai Natal. Divida a lista em três classes: na primeira classe inclua a/o esposa/marido e os filhos, na segunda classe coloque os restantes familiares e na terceira classe encaixe os amigos. De seguida, elabore um orçamento para cada classe de forma a, por exemplo, despender 40% do orçamento natalício nos presentes para a família da casa, 35% para os restantes familiares e 25% do “bolo” em presentes para os amigos. Assim, manterá o seu dinheiro sempre organizado, desde que não se esqueça que não vale fugir aos patamares definidos.
  3. A originalidade é sempre o melhor presente
    Um presente criativo facilmente derrota um presente mais caro. Sobretudo no que toca às crianças. Quantas vezes o boneco da moda perdeu a atenção para um pião ou um simples balde com uma esfregona de brincar? Para oferecer o melhor dos presentes é preciso que conheça o destinatário, os seus gostos e principalmente que o ouça. Provavelmente vai perceber que o presente que o deixará com um sorriso no rosto não será a tradicional gravata ou o perfume de sempre, mas uma fotografia há muito esquecida no baú das recordações ou uma simples mas original t-shirt.

(Texto adaptado da sétima edição da newsletter de finanças pessoais “Portefólio Perfeito” publicada a 12 de dezembro, que pode subscrever neste link).

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