Portugal passa os 200 mil casos ativos. Mais 58 internados

País entra em 2022 com 203.322 casos ativos de covid-19. Primeiro dia do ano teve 11.080 casos e 14 óbitos. Internamentos em enfermaria e cuidados intensivos sobem.

O boletim da Direcção-Geral de Saúde (DGS) divulgado este domingo contabiliza mais 11.080 casos de covid-19, registados durante as 24 horas de dia 1 de janeiro. Portugal entra em 2022 com 203.322 casos ativos, o equivalente a 1,96% da população.

A diminuição no número de novas infeções reportadas face ao últimos dias poderá ser explicada pelo facto de alguns locais de testagem terem estado encerrados a 31 de dezembro ou fechado mais cedo. O mesmo acontece no dia 1 de janeiro, que foi feriado nacional. Ainda assim, o número divulgado hoje é muito superior aos 3.732 casos do domingo passado.

A DGS reporta ainda 14 novos óbitos. Estão 1.081 pacientes internados devido ao novo coronavírus, mais 58 do que no dia anterior. Nos cuidados intensivos estão 148 doentes, mais 6 que na véspera.

Portugal tem agora 203.322 casos ativos, mais 7.099 do que no boletim da véspera, tendo em conta que os novos casos foram superiores aos 3.967 recuperados. O INSA estimava, na sexta-feira, que a variante Ómicron já representa 83% dos casos.

O país bateu recordes sucessivos de novos infetados nos últimos dias, com 17.172 casos reportados na terça-feira passada, 26.867 na quarta, 28.659 na quinta e 30.829 na sexta-feira. Ontem o número baixou para 23.900 casos.

O número de contactos sob vigilância das autoridades de saúde também aumentou. São mais 2.566, totalizando 175.880 pessoas.

Lisboa e Vale do Tejo foi a região com mais novas infecções (6.111), seguindo-se o Norte (2.998), Centro (596), Alentejo (374) e Algarve (340). Nas regiões autónomas, foram registados 525 novos casos na Madeira e 136 nos Açores.

Desde o início da pandemia já foram confirmados 1.424.016 casos de infeção com o novo coronavírus. 18.990 pessoas faleceram e 1.201.704 recuperaram da doença.

Portugal vive neste momento um “período de contenção“, estando algumas atividades encerradas por decisão legal ou administrativa (como bares e discotecas) e sendo o teletrabalho de adoção obrigatória.

O boletim divulgado na sexta-feira atualizou a matriz de risco: o risco de transmissibilidade nacional subiu de 1,29 para 1,35 e a incidência nacional subiu de 923,4 para 1182,7 casos de infeção por 100.000 habitantes.

(Notícia atualizada às 15h00)

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