Fundos perdem três biliões por não atraírem mulheres investidoras

Se as mulheres investissem na mesma proporção que os homens, a indústria mundial de fundos poderia encaixar mais de três biliões de dólares a mais em 2021, mostra estudo.

Se as mulheres investissem na mesma proporção que os homens, a indústria mundial de fundos poderia ter encaixado mais de três biliões de dólares (2,66 biliões de euros) a mais no ano passado, mostra um estudo da Coleman Parkes Research para o BNY Mellon Investment Management, citado pela Bloomberg (acesso pago). Os mercados são vistos como pouco atraentes pelas mulheres.

O estudo — feito com base em 8.000 entrevistas em 16 países da Europa, Ásia e África — mostra que a indústria de fundos “tem como alvo esmagadoramente os homens”. Além disso, concluiu que as mulheres são mais propensas a considerar o investimento como “inerentemente de alto risco”, com tendência a reservar o dinheiro para investimentos apenas se ganharem, pelo menos, 50 mil dólares (44,4 mil euros) por ano.

As conclusões que se tiram é que as mulheres, muitas vezes, acabam com poupanças menores que os homens, o que, por sua vez, perpetua a desigualdade de riqueza baseada no género, diz a Bloomberg.

“Olhando para a pesquisa, fica claro que aumentar a participação das mulheres no investimento é fundamental para ajudar a moldar um futuro mais justo para todos”, diz Hanneke Smits, diretor-executivo do BNY Mellon Investment Management. “Fazer isso também ajudará potencialmente a aumentar a alocação de capital em benefício da sociedade e do meio ambiente”.

“Usaremos os insights desta pesquisa para garantir que ocorrem mudanças significativas” na indústria dos fundos, diz Smits. “Ao fazer isso, também esperamos promover o setor de gestão de investimentos como uma opção de carreira atraente para as mulheres”.

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