BCP cai 3%. Europa cede à pressão na Ucrânia

Tensão na Ucrânia continua elevada e a afastar os investidores do risco: ações voltam a cair e o ouro dá refúgio aos mais nervosos. Banca foi um dos setores mais penalizados. O BCP caiu 3%.

O aumento das tensões na Ucrânia, perante uma eventual invasão russa, levou as bolsas europeias a mais perdas na sessão desta quinta-feira. Além dos relatos de confronto no leste ucraniano, a notícia de que a Rússia expulsou o embaixador dos EUA de Moscovo veio aumentar ainda as preocupações dos investidores em relação a um ataque.

O PSI-20 não escapou ao sentimento negativo, ainda que as perdas tenham sido mais contidas do que na generalidade das praças europeias. A praça portuguesa deslizou 0,08% para 5.658,54 pontos. Na Europa, a bolsa de Milão caiu mais de 1% e o Stoxx 600 perdeu cerca de 0,60%.

O secretário de Estado Anthony Blinken disse ter informações que a Rússia tem alvos específicos na Ucrânia, incluindo a capital Kiev, e que Moscovo poderá fabricar um “pretexto” para lançar um ataque “nos próximos dias”.

O ouro foi o ativo de refúgio para os investidores: a onça do metal valoriza mais de 1% para 1.895,80 dólares.

Por cá, com 11 cotadas abaixo da linha de água, o BCP liderou as quedas: as ações do banco cederam 3,18% para 0,1919 euros, acompanhando as desvalorizações registadas pelo setor europeu. O índice Stoxx Bank caiu 1,60%

A Galp também desvalorizou 2,35% para 9,90 euros, num dia em que o barril de petróleo perde mais de 2%.

Entre os pesos pesados, a EDP Renováveis acelerou 3,85% e a EDP, antes de apresentar as contas de 20201, somou 1,63%, com as duas elétricas a travarem maiores perdas em Lisboa, juntamente com a Jerónimo Martins, que avançou 1,21%.

Depois do avanço de mais de 10%, a Ibersol registou uma pequena descida de 0,36% para 5,48 euros. A empresa de restauração anunciou esta quarta-feira que recebeu uma proposta para vender os restaurantes Burger King num negócio avaliado em 230 milhões de euros.

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