Jerónimo Martins afunda 5% e pressiona bolsa de Lisboa

Cotadas que estão de saída do principal índice português também estão em queda: Pharol, Ramada e Novabase. Já a Jerónimo Martins afunda depois de apresentar resultados.

A bolsa de Lisboa abriu a sessão desta quinta-feira abaixo da linha de água, pressionada sobretudo pelo mau desempenho da Jerónimo Martins. As ações da retalhista afundam mais de 5% depois de ter apresentado lucros que saíram em linha com as expectativas dos analistas, mas a dúvida está no outlook para o mercado polaco.

O PSI-20, o principal índice português, arrancou o dia com uma queda de 1,10% para 5,535.52 pontos, com nove dos seus membros em queda, incluindo Pharol (-1,0%), Ramada (-0,85%) e Novabase (-2,24%), três das quatro cotadas que estão de saída da principal montra acionista do mercado nacional por conta das novas regras introduzidas pela Euronext a partir de 21 de março. A outra cotada que vai abandonar o PSI é a Ibersol, mas ainda não registou qualquer variação.

O pior desempenho pertence à dona do Pingo Doce: as ações da retalhista cedem 5,23% para 18,4 euros. Apresentou lucros de 463 milhões de euros em 2021, uma subida de 48,3% em relação ao ano anterior, com o resultado a sair dentro das expectativas dos analistas do BPI/CaixaBank. Contudo, “em termos de perspetivas, as palavras sobre a Polónia levantam algumas questões nomeadamente ao nível da evolução das margens que deverão ser clarificadas na videoconferência”, dizem.

Dona do Pingo Doce afunda

O grupo EDP também é outro fator de pressão: a EDP Renováveis cai 1,64% para 22,8 euros e a EDP cede 0,54% para 4,384 euros.

Do outro lado, a travar uma maior queda da bolsa, está o BCP, cujos títulos avançam 0,97% para 0,1461 euros.

Lisboa acompanha as perdas registas nos principais índices europeus: o CAC-40 de Paris perde 1,47% e as quedas em Madrid, Milão e Frankfurt atingem os 0,5%. O Stoxx 600 abriu sem grande oscilação.

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