Comunidade tecnológica do Porto abre mais de 40 vagas para refugiados ucranianos

O objetivo da iniciativa, desenvolvida pela Porto Tech Hub, é promover a adaptação e integração no mercado de trabalho dos refugiados recentemente chegaram a Portugal.

O ecossistema tecnológico do Porto uniu-se para a criação de vagas de emprego para refugiados ucranianos. O objetivo da iniciativa, desenvolvida pela Porto Tech Hub, é promover a adaptação e integração no mercado de trabalho dos refugiados recentemente chegaram a Portugal. Atualmente, há mais de 40 posições abertas em cerca de dez empresas.

“Desde o nascimento da nossa associação que trabalhamos para a promoção da comunidade tecnológica do Porto e para o desenvolvimento de todos os que cá vivem e trabalham. É precisamente com essa missão em mente que, neste momento de conflito na Europa, sentimos que era urgente unir o máximo de empresas e promover ações com impacto positivo nas pessoas que chegaram recentemente à nossa cidade para começar uma nova vida. Para isso, trabalhamos com todas as organizações nossas associadas que tenham a possibilidade de proporcionar desafios profissionais aos refugiados, que agora precisam de uma nova oportunidade”, explica Luís Silva, presidente da Porto Tech Hub, em comunicado.

As empresas que se juntam à iniciativa têm ofertas de emprego em aberto para áreas tecnológicas como data science, testing, devOps, gaming, entre outras. As funções serão maioritariamente realizadas na região do Porto, mas também noutras cidades do norte do país, podendo algumas decorrer em modelos remotos ou híbridos, de forma a chegarem ao máximo de candidatos possível.

Além de oportunidades profissionais, desde o início do conflito que a associação tem também promovido ações de recolha de produtos junto das empresas da região norte. Para estas iniciativas, que se repetirão ao longo do tempo, a Porto Tech Hub junta-se ainda a organizações não governamentais e associações locais, que levarão posteriormente os bens doados pelas empresas e os seus colaboradores à fronteira da Ucrânia.

“Lançámos estas duas iniciativas há apenas algumas semanas, mas a verdade é que temos já sentido uma adesão muito positiva por parte das empresas. Este feito, além de mostrar que as empresas querem integrar projetos com impacto, reflete também o espírito e valores da comunidade empresarial do Porto, que rapidamente se uniu em torno de um objetivo humanitário, o que muito nos orgulha”, conclui o líder da associação que promove e desenvolve o Porto como centro tecnológico global.

As empresas interessadas em fazer parte desta rede de apoio aos refugiados ucranianos devem contactar diretamente a associação, através de endereço eletrónico geral@portotechhub.com.

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