Nas notícias lá fora: Ryanair, Huawei e Abramovich

  • ECO
  • 31 Março 2022

CEO da Ryanair aponta para forte procura nas viagens aéreas no verão, apesar de preços altos do petróleo. Huawei arrisca novas sanções dos EUA devido às ligações com Moscovo.

O CEO da Ryanair considera que haverá uma forte procura por viagens aéreas nos meses de verão apesar dos preços crescentes do petróleo. As sanções impostas à Rússia ameaçam diluir gradualmente o domínio do dólar norte-americano. Huawei arrisca novas sanções dos EUA devido às ligações com Moscovo. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta quinta-feira.

Bloomberg

Procura de viagens no verão resiste à alta do petróleo, diz Ryanair

O presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, considera que haverá uma forte procura nas viagens aéreas nos meses de verão, apesar de os preços elevados do petróleo pressionarem os gastos dos consumidores, além do impacto da invasão russa da Ucrânia e da escalada da inflação nas economias. “Acreditamos que os meses de pico das viagens de verão, julho, agosto e setembro, serão muito fortes”, disse O’Leary em entrevista ao canal de TV da Bloomberg esta quinta-feira.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Financial Times

FMI alerta que sanções à Rússia ameaçam domínio do dólar

Gita Gopinath, primeira diretora adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI), advertiu esta quinta-feira que as sanções impostas à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia ameaçam diluir gradualmente o domínio do dólar norte-americano, resultando num sistema monetário internacional mais fragmentado. Segundo Gopinath, estas medidas podem encorajar pequenos blocos monetários a renegociarem a moeda em que são pagas as trocas comerciais, “o que já se está a verificar com alguns países”. “O dólar continuaria a ser a principal moeda mundial mesmo nesse cenário, mas a fragmentação a um nível mais pequeno é certamente possível”, disse.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Telescópio espacial Hubble deteta estrela mais distante de sempre

O telescópio espacial Hubble capturou uma imagem de uma estrela que é a mais distante da Terra já observada, anunciou a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço. A estrela fica a 12,9 mil milhões de anos-luz da Terra e formou-se menos de mil milhões de anos após o “Big Bang”. Acredita-se que seja cerca de 50 vezes mais massiva que o Sol e milhões de vezes mais brilhante.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês)

Financial Times

Huawei sob risco de novas sanções dos EUA devido a ligações com a Rússia

As sanções do Ocidente impostas à Rússia após a anexação da Crimeia em 2014 levaram o Presidente russo a recorrer à Huawei para reconstruir e melhorar as infraestruturas de comunicação do país. Agora, a tecnológica chinesa posiciona-se para ajudar Moscovo numa escala ainda maior, sobretudo caso a Nokia e a Ericsson suspendam mesmo as operações na Rússia, considera Hosuk Lee-Makiyama, um especialista em telecomunicações do Centro Europeu de Economia Política Internacional. Contudo, a Huawei corre o risco de violar essas sanções se continuar a fornecer a Rússia, visto que vários dos seus equipamentos contêm componentes produzidos nos EUA, o que a sujeita a novas sanções contra Moscovo.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Turquia diz que Abramovich está a trabalhar muito para acabar com a guerra

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse esta quinta-feira que o oligarca russo Roman Abramovich, que é alvo de sanções pela União Europeia devido à proximidade com Putin, está “sinceramente” a trabalhar para pôr fim à guerra. Segundo Cavusoglu, Abramovich tem estado a fazer a ligação entre Kiev e Moscovo desde que a invasão russa da Ucrânia começou em 24 de Fevereiro. O dono do Chelsea esteve presente nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia em Istambul, na terça-feira.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

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