Prestações de desemprego recuam em março para valor mais baixo desde início da pandemia

  • Lusa
  • 20 Abril 2022

Em março de 2022, foram processadas 200.096 prestações de desemprego, representando o valor mais baixo desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo dados da Segurança Social.

O número de prestações de desemprego desceu 25,5% em março, face ao período homólogo, para 200.096 subsídios, o valor mais baixo desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo as estatísticas mensais divulgadas esta quarta-feira pela Segurança Social.

Em março de 2022, foram processadas 200.096 prestações de desemprego, representando o valor mais baixo desde o início da pandemia, em março de 2020”, lê-se na síntese estatística elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A comparação com o mês anterior indica que, em março, havia menos 8.561 beneficiários do subsídio de desemprego (-4,1%). “Face ao período homólogo, a redução foi de 68.370 beneficiários/as (-25,5%)”, refere o mesmo documento.

Os mesmos dados mostram que do total de beneficiários, 141.780 estavam em março a receber o subsídio de desemprego, enquanto o número de processamentos de subsídio social de desemprego inicial se citou nos 7.580. Em ambas a situação verifica-se uma queda tanto por comparação com o mês anterior como face ao mês homólogo.

Já o subsídio social de desemprego subsequente foi concedido a 22.996 beneficiários, com a síntese estatística a indicar que relativamente ao mês anterior, ocorreu um aumento de 2.701 pessoas (+13,3%), enquanto em termos homólogos, o acréscimo foi de 1.600 pessoas (+7,5%).

A prorrogação da concessão do subsídio de desemprego, por seu lado, abrangeu 21.581 pessoas com o número de processamentos a manter “a tendência de queda dos últimos meses”, sendo que face ao mês anterior a redução foi de 21,9%. Em março, o valor médio das prestações de desemprego situou-se nos 548,59 euros, mantendo-se praticamente idêntico ao dos dois meses anteriores e acima dos registado ao longos dos últimos meses.

Trabalhadores em lay-off tradicional diminuem 23,9% de fevereiro para março

Os trabalhadores em lay-off tradicional, contemplado no Código do Trabalho, recuaram em 23,9% em março, face a fevereiro, e em 15,6% em termos homólogos, para 8.046 pessoas.

“Em março de 2022, as prestações de lay-off (concessão normal, de acordo com o previsto no Código de Trabalho) abrangeram 8.046 pessoas”, indica a síntese estatística elaborada pelo Gabinete de Planeamento e Estratégia (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Os mesmos dados adiantam que em termos mensais se registou uma redução de 23,9% no número de beneficiários face a fevereiro. Já na variação homóloga, observou-se uma queda 1.484 beneficiários (-15,6%).

A prestação que resulta de redução de horário é a que apresenta o maior número de pessoas beneficiárias, abrangendo 7.253, refere a mesma publicação, acrescentando que, em termos homólogos, se registam mais 3.449 beneficiários desta prestação, o que traduz um acréscimo de 90,7%.

Já a comparação mensal indica uma descida no universo de trabalhadores em lay-off com redução de horário, face aos 9.205 registados em fevereiro.

Os mesmos dados indicam ainda que em março havia 793 trabalhadores em lay-off na modalidade de suspensão temporária do contrato de trabalho. Abaixo dos 1.370 observados em fevereiro e dos 5.726 contabilizados no mesmo mês do ano passado.

Estas prestações foram processadas para 130 entidades empregadoras (menos vinte e uma que no mês anterior).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Prestações de desemprego recuam em março para valor mais baixo desde início da pandemia

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião