Duas ministras austríacas demitem-se e oposição pede eleições antecipadas
São já 14 as saídas e substituições desde que o Governo austríaco tomou posse, há cerca de dois anos e meio, incluindo três chanceleres, três ministros da Saúde e dois das Finanças.
As ministras da Economia e da Agricultura da Áustria demitiram-se esta segunda-feira, o que perfaz 14 mudanças no Governo de conservadores e ecologistas formado há 28 meses pelo então chanceler Sebastian Kurz, que também já abandonou o cargo.
As duas responsáveis, Margarete Schramböck e Elisabeth Köstinger, anunciaram esta segunda, com algumas horas de diferença, a sua retirada da vida política com mensagens de agradecimento a Kurz, que as incluiu no executivo que, enquanto líder do Partido Popular Austríaco (ÖVP), formou em janeiro de 2020 com Os Verdes.
A titular da pasta da Agricultura, Elisabeth Köstinger, chegou a afirmar que foi a demissão de Kurz, em outubro do ano passado, que a fez decidir abandonar a política.
Com estas duas demissões, são já 14 as saídas e substituições desde que o Governo austríaco tomou posse, há cerca de dois anos e meio, incluindo três chanceleres, três ministros da Saúde e dois das Finanças. Só seis dos 14 ministros que compunham o elenco inicial do executivo se mantêm ainda nos mesmos cargos.
A mudança mais marcante foi a demissão, primeiro, e o abandono da política depois, de Sebastian Kurz, acusado de desvio e apropriação indevida de dinheiro público.
A oposição social-democrata e ultranacionalista exigiu esta segunda a convocação de novas eleições, por considerar que a atual coligação não tem capacidade para governar a Áustria nem enfrentar as diversas crises atuais.
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