Volume de negócios nos serviços dispara 32,7% em março

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Índice de volume de negócios nos serviços aumenta 32,7% em março, com alojamento e restauração a crescer 150,9%, comércio por grosso a aumentar 32,5% e transportes e armazenagem 44%.

O índice de volume de negócios nos serviços teve um aumento homólogo em março de 32,7%, motivado pela forte recuperação do alojamento, restauração e similares que registou um crescimento de 150,9%, segundo o INE.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que todas as secções contribuíram positivamente para a variação do índice total, mas que o maior contributo (17,8 pontos percentuais – p.p.) para a variação total foi do comércio por grosso, comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, originado pela variação homóloga de 29% que traduziu uma aceleração de 6,3 p.p. face a fevereiro.

O comércio por grosso aumentou 32,5%, mais 10,6 p.p. do que no período precedente, mas no sentido inverso o comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos abrandou 10,5 p.p., para um aumento de 15,2% em março.

A secção do alojamento, restauração e similares voltou a crescer de forma significativa, destaca o instituto, com um aumento de 150,9% em março (157,3% no período anterior) e contribuindo com 6,4 p.p. para a variação do índice.

Separadamente, o alojamento aumentou 534,4% (430,8% em fevereiro) e a restauração e similares cresceu 112% (125,2% em fevereiro), mas o índice desta secção, todavia, foi ainda 11% inferior a março de 2019, segundo o INE.

Os transportes e armazenagem aumentaram 44%, desacelerando 1,3 p.p. face ao período anterior, e contribuindo com 5,2 p.p. para a variação do índice, destacando-se nesta secção os transportes aéreos que, continuando a recuperar, registaram um aumento de 206,3%, contra 224,6% em fevereiro.

No primeiro trimestre de 2022, o volume de negócios nos serviços aumentou 27,9% em termos homólogos, quando no trimestre anterior foi de 17,5%.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, ajustados de efeitos de calendário, apresentaram aumentos homólogos de 7,4%, 8,9% e 18,2%, respetivamente, contra 6,2%, 6% e 21,9% em fevereiro, pela mesma ordem.

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