Preço do cabaz de bens essenciais recua pela segunda semana, para menos de 205 euros

Deco revela que o preço de um cabaz de produtos essenciais recuou ligeiramente pela segunda semana consecutiva. Custa 204,91 euros.

O preço de um cabaz de produtos essenciais recuou 35 cêntimos, o que representa uma quebra de 0,18% face à semana anterior, passando a custar 204,91 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). Trata-se da segunda semana consecutiva a descer.

Em causa está a monitorização feita desde final de fevereiro a 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia e a seca, agravando a escalada de preços das matérias-primas. Desde então, o preço de um cabaz de bens essenciais encareceu 21,28 euros, o que representa um aumento de 11,59% face ao registado ao valor registado a 23 de fevereiro, totalizando já os 204,91 euros.

As oscilações de preços semanais são variáveis. Ainda assim, o custo do cabaz monitorizado pela Deco registou um ligeiro recuo pela segunda semana consecutiva. Na última semana, isto é, entre 18 e 25 de maio, os 10 produtos que registaram os maiores aumentos de preços “foram a laranja (mais 14%), os cereais (mais 10%), a bolacha Maria (mais 9%), o azeite virgem extra (mais 8%), a batata vermelha (mais 8%), o café torrado moído (mais 8%), o atum posta em azeite (mais 7%), o bacalhau (mais 6%), a polpa de tomate (mais 6%) e o iogurte líquido de morango (mais 5%)”, destaca a Deco.

Perante a análise dos dados relativos às 14 semanas analisadas é possível ainda verificar que o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

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