Lisboa lidera quedas na Europa. Energia pesa no PSI
A pressionar o índice de referência nacional estiveram as cotadas ligadas ao setor energético, com a EDP Renováveis e a Galp Energia em destaque ao cederem mais de 3%.
A bolsa de Lisboa voltou a “tropeçar” pelo segundo dia consecutivo, terminando a sessão desta quinta-feira com perdas de quase 2% e acompanhando a tendência das congéries europeias. A pressionar o índice de referência nacional estiveram as cotadas ligadas ao setor energético, com a EDP Renováveis e a Galp Energia em destaque ao cederem mais de 3%.
Pela Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 1,5%, enquanto o alemão DAX cedeu 1,8%, francês CAC-40 caiu 1,4% a par com o britânico FTSE-100 e o espanhol IBEX–35 recuou 1,3%, no dia em que Comissão Europeia divulgou novas projeções económicas. Por cá, o PSI liderou as perdas das bolsas europeias, ao recuar 1,90% para 5.751,9 pontos, com 14 das 15 cotadas em terreno negativo e apenas uma em terreno positivo.
A pressionar o índice de referência nacional estiveram, sobretudo, as cotadas ligadas ao setor energético. No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis cedeu 3,37% para 23,50 euros, enquanto a “casa mãe” caiu 2,08% para 4,526 euros. Ao mesmo tempo, a GreenVolt desvalorizou 3,31% para 7,88 euros, ao passo que a REN perdeu 2,83% para 2,75 euros.
Ainda pelo setor energético, a Galp Energia caiu 3,34% para 9,486 euros por ação, penalizada pelas quedas das cotações de petróleo nos mercados internacionais. Ao início da tarde, a cotação do Brent, que serve de referência para as importações nacional seguiu a cair 4,54% para os 95,05 dólares por barril. A última vez que o preço esteve na casa dos 95 dólares foi a 23 de fevereiro, o dia anterior aos primeiros bombardeamentos da Rússia. Se o valor se mantiver nesta fasquia, será o terceiro dia consecutivo abaixo dos 100 dólares.
Entre os “pesos pesados” nota ainda para o BCP, cujos títulos recuam 1,62% para 13,38 cêntimos por ação, depois de terem tombado quase 5% na sessão anterior, bem como para as ações da Jerónimo Martins que caem 1,08% para 20,20 euros.
Em contraciclo, a Corticeira Amorim foi a única cotada portuguesa a fechar em terreno positivo, ao ganhar 0,40% para 10,08 euros.
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