Depósitos das famílias sobem para novo recorde de 180,4 mil milhões em junho

Pelo nono mês consecutivo, os novos depósitos de particulares voltaram a subir, totalizando os 180,4 mil milhões. É um novo recorde.

Os depósitos de particulares voltaram a crescer, pelo nono mês consecutivo, atingindo em junho um valor recorde de 180,4 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Com este balanço, trata-se de um aumento de aproximadamente dois mil milhões de euros em relação ao mês anterior, quando tinham atingido os 178,4 mil milhões de euros.

Depósitos atingem recorde

Fonte: Banco de Portugal

No que toca aos depósitos das empresas, estes totalizaram os 63,7 mil milhões de euros no final do mês passado, isto é, um aumento de cerca de 300 milhões de euros face a maio deste ano.

“Estes depósitos continuaram a crescer a taxas robustas e superiores às da área euro”, destaca a instituição liderada por Mário Centeno, acrescentando que, “em junho, os depósitos de particulares e empresas cresceram, respetivamente, 6,8% e 11,7% em relação a junho de 2021.

Quanto ao stock de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas, estes aumentaram 2,9%, face ao período homólogo, para 77,3 mil milhões de euros, pondo fim a um ciclo de quatro meses consecutivos a cair. O banco central justifica este aumento sobretudo, pelos “empréstimos concedidos às micro e médias empresas e pelos setores das indústrias transformadoras, comércio e atividades imobiliárias“.

Neste âmbito, o BdP detalha, que, em junho deste ano, os empréstimos concedidos às micro empresas cresceram 7,9%, face ao mesmo mês do ano passado, ao passo que no caso das pequenas empresas cresceram 0,1% e nas grandes empresas subiram 3,6%. Em contrapartida, no que toca às médias empresas recuaram 0,1%.

Quanto ao crédito concedido a particulares para habitação, cresceu 4,8% em relação a junho de 2021, para 99,2 mil milhões de euros. Já “o montante total dos empréstimos ao consumo foi de 20,3 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 5,5% por comparação com junho de 2021”, adianta ainda o BdP.

Neste contexto, a instituição liderada por Mário Centeno revela ainda que, em junho, “1,1% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, o que corresponde a um novo mínimo histórico”. O regulador assinala, que, para esta diminuição, “contribuiu, maioritariamente, a redução do rácio de incumprimento dos empréstimos ao consumo e outros fins, de 4,3% em maio para 3,5% em junho, justificada, essencialmente, por empréstimos abatidos ao ativo dos bancos”.

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