Atividade económica volta a arrefecer em julho

Indicadores coincidente da atividade económica do Banco de Portugal abranda pelo terceiro mês consecutivo. Consumo privado também está a travar.

O crescimento da atividade económica voltou a abrandar em julho, mostram os indicadores coincidentes divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. O indicador de atividade económica mostra uma evolução homóloga de 6,4%, inferior aos 6,7% verificados em junho.

A tendência repete-se no indicador para o consumo privado, com a taxa de variação homóloga de 3,4% verificada em julho a ficar abaixo dos 4,3% de junho.

A travagem na atividade económica vem a verificar-se desde abril, quando o Banco de Portugal apurou uma variação homóloga de 7,1%. O indicador para o consumo privado vem a baixar desde março, mês em que chegou aos 6,4%.

Os números são, ainda assim, robustos. A taxa média de variação do indicador de atividade económica é de 6,8% este ano, o que compara com 3% no anterior. No consumo privado a taxa é de 5,6%, face a 4,7% no ano anterior.

Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico. O Banco de Portugal alerta que “na atual conjuntura, face às variações bruscas e significativas nas séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, é expectável que se verifiquem revisões mensais nestes indicadores superiores às habituais”.

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