Lisboa com avanço tímido após sinais de nova subida agressiva dos juros do BCE

Lisboa com avanço próximo da linha de água após membro da direção do BCE admitir a possibilidade da subida das taxas de juro mais agressiva. Família EDP e BCP penalizam índice português.

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quinta-feira com um avanço tímido e próximo da linha de água, penalizado pela trajetória em queda da família EDP e do BCP, e em linha com as praças europeias.

O PSI avançou 0,01% para os 6.269,69 pontos no fecho desta quinta-feira, com seis cotadas a penalizar o índice, e outras oito a impulsioná-lo. Por sua vez, a Mota Engil foi a única a manter-se estável nos 1,228 euros. A animar o índice esteve a subida de 1,91% da Altri, para os 5,86 euros, enquanto a Sonae registou ganhos de 1,63% para os 1,058 euros.

Já a penalizar o índice esteve a família EDP, com a EDP Renováveis a cair 2,15% para os 25,98 euros, seguida da EDP Energias com perdas de -1,16% para os 5,112 euros. Na mesma linha seguiu também o BCP com um recuo de 0,53% para os 0,1503 euros.

A bolsa de Lisboa acompanha, desta forma, o sentimento europeu, pressionado por um novo risco de subida das taxas pelo Banco Central Europeu (BCE). Enquanto Londres assistiu a ganhos de 0,35% no FTSE 100, para os 7.541,85 pontos, Paris registou uma subida de 0,45% no CAC 40, para os 6.557,4 pontos. Nas restantes praças europeias, o alemão DAX avançou 0,52% para os 13.697,41, e o índice europeu Stoxx 600 seguiu a tendência com um aumento de 0,36% para os 440,62 pontos.

Após as perspetivas de inflação na Zona Euro não melhorarem desde o aumento das taxas de juro em julho, Isabel Schnabel, membro da direção do BCE, admitiu ser a favor de um novo dos juros já no próximo mês, ainda que o risco de recessão aumente, avançou a Reuters. Fica agora em aberto se setembro tem em reserva um aumento das taxas de juro na ordem dos 25 ou 50 pontos base, embora as declarações de Schnabel sugiram uma subida mais agressiva.

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