Governo dá cheque de 125 euros a trabalhadores com rendimentos até 2.700 euros mensais

Governo vai atribuir apoio financeiro de 125 euros a todos os não pensionistas com rendimentos até 2.700 euros mensais brutos, de forma a ajudar a atenuar aumento dos preços.

O Governo vai atribuir um apoio financeiro de 125 euros euros aos cidadãos não pensionistas com rendimentos até 2.700 euros mensais brutos, para ajudar a atenuar os efeitos do aumento dos preços. O apoio é atribuído por indivíduo e será pago em outubro.

O Governo decidiu atribuir um pagamento no valor de 125 euros a cada cidadão não pensionista com rendimento até 2.700 euros mensais” brutos, de forma a ajudar as famílias a atenuar o impacto da escalada da inflação, anunciou o primeiro-ministro após o Conselho de Ministros extraordinário desta segunda-feira.

O primeiro-ministro explicou ainda que o pagamento do cheque será feito de forma automática e de uma só vez a todos os cidadãos abrangidos, independentemente de trabalharem no público ou no privado, através das Finanças e da Segurança Social. Esta medida irá aplicar-se “a todos os que são contribuintes em IRS, àqueles que em função dos seus rendimentos estão isentos de pagar IRS ou de apresentar declaração de IRS“, bem como aos beneficiários de prestações mínimas sociais, como o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção.

Na prática, o apoio de 125 euros abrange quem tem um rendimento anual até aos 37.800 euros brutos, avança o Público esta terça-feira, o que corresponde, em muitos casos, aos 2.700 euros brutos mensais, se se assumir um trabalhador por conta de outrem (dividindo 37.800 por 14 meses). O jornal confirmou ainda que a elegibilidade para este apoio tem em conta o rendimento de 2021.

Além disso, “o Governo decidiu ainda, independentemente do rendimento da família, o pagamento extraordinário de 50 euros por cada descendente criança ou jovem que tenham a cargo” para dependentes até aos 24 anos.

Assim, e considerando as duas medidas, no caso de um casal com dois filhos e em que ambos tenham rendimento individual até 2.700 euros mensais recebem em outubro um pagamento extra de 350 euros, acrescentou António Costa.

Esta medida integra o pacote de oito medidas apresentado esta segunda-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, no final de um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar um plano de apoio às famílias, numa altura em que a inflação atinge os 9%. O custo total do plano é 2,4 mil milhões de euros, sendo que somado este plano com as medidas anteriormente anunciadas, o impacto total para os cofres do Estado ascende a quatro mil milhões de euros, segundo o primeiro-ministro.

(Notícia atualizada a 6 de setembro, às 6h56)

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