Nas notícias lá fora: Aviação, banca e supermercados

Iberia garante que companhia irá recuperar lucro pré-pandemia nos próximos dois anos. Goldman Sachs prevê despedir entre 1% a 5% dos funcionários. Espanha ameaça tabelar preços nos supermercados.

Em destaque na revista internacional desta terça-feira está a Iberia, que pretende recuperar os resultados pré-Covid até 2024, e a Lufthansa, que garante que os preços dos bilhetes nunca irão regressar aos níveis pré-pandemia. No setor da banca, o Goldman Sachs prevê despedir até 5% dos funcionários com menor desempenho, e as famílias francesas precisam, em média, de mais 510 euros por mês para viver decentemente, segundo um barómetro. Já Espanha ameaça tabelar os preços nos supermercados após o setor recusar limitar os preços ou baixar as margens.

Expansión

Iberia espera recuperar lucro pré-pandemia nos próximos dois anos

O CEO da companhia aérea espanhola Iberia, Javier Sánchez-Prieto, defende que a empresa irá recuperar os níveis de lucro pré-pandemia nos próximos 24 meses. Após dois anos de restrições, Sánchez-Prieto defende que a empresa planeia recuperar o EBIT (lucro antes de juros e impostos) de 500 milhões de euros de 2019 entre 2023 e 2024. Sem revelar mais detalhes, o gestor garante que a Iberia irá ter um resultado positivo já a partir do segundo trimestre do ano.

Leia a notícia completa na Expanción (acesso pago/conteúdo em espanhol).

Reuters

Lufthansa diz que preços dos bilhetes não irão regressar ao pré-pandemia

O CEO da alemã Lufthansa, Carsten Spohr, avançou que os preços dos bilhetes de avião da companhia nunca irão regressar aos valores pré-pandemia e prevê uma evolução dos preços estável ou crescente no futuro. Para o responsável, a venda de bilhetes a menos de 20 euros representou um valor demasiado baixo e irresponsável e acrescentou que a indústria precisa de uma revisão em alta dos preços, para financiar maiores investimentos e ser resiliente face a crises como da Covid.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

CNBC

Goldman Sachs prevê despedir até 5% dos trabalhadores

O banco de investimento Goldman Sachs planeia despedir centenas de funcionários já este mês, no que será o regresso de uma tradição anual das empresas de Wall Street, que consiste no corte de 1% a 5% dos funcionários com menor desempenho em toda a empresa. Estarão em causa centenas de postos de trabalho.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

BFMTV

Faltam 510 euros/mês para famílias francesas viverem decentemente

O disparar dos preços dos bens faz com que faltem, em média, 510 euros por mês para que as famílias francesas possam viver decentemente, de acordo com um estudo da Cofidis e CSA Research. Este é o maior valor de sempre desde pelo menos 2014, ano em que foi criado o barómetro. Se os 510 euros fossem acrescentados ao orçamento das famílias, 53% serviriam para pagar a comida e 29% para a energia. O estudo mostra ainda que 82% dos franceses notam a subida dos preços face a 2021.

Leia a notícia completa na BFMTV (acesso livre/conteúdo em francês).

El Economista

Governo espanhol ameaça supermercados com preços tabelados

A ministra do Trabalho de Espanha, Yolanda Díaz, ameaça tabelar os preços nos supermercados. A hipótese foi posta em cima da mesa depois de um dia de reuniões com o setor da distribuição, que recusaram limitar os preços ou baixar as suas margens de negócio. Os preços tabelados poderão ser introduzidos para bens de primeira necessidade ou para matérias-primas estratégicas, segundo a lei espanhola.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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