Andrea Andrade é a nova diretora de compliance do Banco Português de Fomento

No Site do banco, a Bolsa de emprego apresenta esta terça-feira 12 ofertas de emprego: nove no Porto e três que tanto podem ser desempenhados no Invicta como em Lisboa.

Andrea Andrade é a nova diretora de compliance do Banco Português de Fomento, apurou o ECO junto de várias fontes. Depois de João Martins ter pedido a demissão do cargo, no início de junho, tal como o ECO avançou, agora é a vice-diretora da IM Gestão de Ativos que passa a ser responsável por garantir que o banco segue a legislação em vigor.

O anúncio inicial de candidaturas para o diretor de conformidade explica que as funções passavam pela prevenção de branqueamento de capitais, coordenação da conformidade regulatória, acompanhando as alterações legislativas ou regulamentares e as orientações dos órgãos de supervisão, aconselhando os órgãos de administração e fiscalização em matéria de cumprimento regulamentar. Além disso, é-lhe pedido que faça a identificação e mapeamento dos riscos de conformidade, bem como dos procedimentos e controlos implementados.

Era pedida uma pessoa com, pelo menos, cinco anos de experiência, “excelente capacidade de análise e interpretação da legislação”, “capacidade de liderança, coordenação e de trabalho em equipa” e “forte sentido crítico e de responsabilidade”.

O ECO pediu a confirmação oficial desta informação ao Banco Português de Fomento, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

A instituição ainda liderada por Beatriz Freitas tem atravessado um período de grande renovação de quadros, com saídas constantes de colaboradores das diversas equipas. Aliás, no site o banco a Bolsa de emprego, apresenta esta terça-feira 12 ofertas de emprego: nove no Porto e três que tanto podem ser desempenhados no Invicta como em Lisboa (técnico de auditoria interna, gestor de capital e controller de fundos sob gestão).

Para se ter uma ideia da rotatividade dos quadros de pessoal, a posição de controller de fundos sob gestão não estava disponível a 23 de setembro, data em que o ECO consultou a bolsa de emprego do banco.

A disparidade salarial entre os novos colaboradores e os que foram integrados no banco a partir da fusão da PME Investimento e da IFD por incorporação da SPGM ajuda a explicar as saídas, já que as novas contratações são feitas “ao valor de mercado”, como explicou ao ECO uma fonte. Por outro lado, a instabilidade no banco também não ajuda à fixação de quadros.

A CEO Beatriz Freitas está de saída. O ministro da Economia, António Costa Silva avançou no Parlamento, a semana, passada, que apenas aguardava luz verde do Banco de Portugal no processo de fit and proper relativamente aos novos nomes da nova equipa para que esta tomasse posse.

Em causa está a chairman Celeste Hagaton, a presidente executiva Ana Carvalho e um terceiro elemento para substituir Susana Berardo, a diretora de risco que não vai renovar o mandato. “Assim que o processo estiver concluído, a nova administração entrará em funções e estará mais perto do tecido empresarial, vai rever mecanismo como o time to market, ou seja minimizar o tempo entre o anúncio das medidas e o momento em que estas chegam ao terreno”, sublinhou o ministro da Economia.

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