Costa Silva: Banco de Fomento foi “luz na escuridão da pandemia”
Ministro da Economia destaca que nova administração do banco vai proporcionar "novo ciclo de desenvolvimento" e contribuir para apostar em projetos de médio e longo prazo das empresas.
Em dia de apresentação do novo conselho de administração do Banco Português de Fomento (BPF), o ministro da Economia, António Costa Silva, recordou que esta instituição foi “luz na escuridão da pandemia”. O governante sinalizou também a importância do BPF para “colmatar as falhas do mercado” e na criação de instrumentos de financiamento a médio e longo prazo.
“Tendemo-nos a esquecer que o BPF foi criado em tempo de pandemia. No auge da pandemia, no meio da escuridão, o banco pôs linhas de crédito a funcionar com nove mil milhões de euros. Salvámos 90 mil empresas”, sinalizou o ministro da Economia na cerimónia de apresentação da nova administração, na Porto Business School.
O BPF passa a ter Celeste Hagatong como presidente do conselho de administração e Ana Carvalho como presidente executiva. Com duas mulheres na frente, Costa Silva refere que o BPF é a primeira instituição financeira que apoia as mulheres. “Não há nenhuma razão para as mulheres não assumirem protagonismo. Elas são uma parte brilhante da solução. Vão fazer coisas fascinantes”, acrescentou.
Costa Silva notou ainda que o BPF é importante para mudar o “paradigma de financiamento das empresas”, que o ministro vê como “um dos óbices do desenvolvimento da economia” portuguesa. “As empresas ficam asfixiadas nos empréstimos porque a banca comercial financia com prazos curtos e exige resultados rápidos“, refere.
O ministro nota que há “dez mil milhões de euros de subcapitalização própria das empresas”, situação que o BPF pode ajudar a resolver. “Se confiarmos nas nossas empresas, com o BPF, as empresas ficam com autonomia financeira e estratégica para definir o seu futuro e superar as suas adversidades“.
Houve ainda tempo para falar do “Portugal dos Pequeninos”, outro “problema capital” da economia portuguesa. Costa Silva defende “programas específicos para as micro, pequenas e médias empresas” conjugados com “políticas para a consolidação”, permitindo que as empresas nacionais “possam competir no mercado internacional”.
(Notícia atualizada às 16h04 com mais declarações do ministro da Economia)
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