Medina diz que PIB vai crescer mais que o previsto este ano

“Hoje podemos dizer que as projeções no OE em relação ao crescimento para este ano vão ser ultrapassadas”, assegura o ministro das Finanças. Medina adianta que Portugal vai crescer, pelo menos, 6,7%.

O terceiro trimestre foi “significativamente positivo” e o quarto também será de crescimento. À boleia do bom desempenho do país na reta final de 2022, o ministro das Finanças assegura que a economia portuguesa vai crescer mais do que o previsto este ano e isso dá confiança para o próximo. “Isso vai melhorar a nossa circunstância de entrada para 2023”, sublinhou o ministro das Finanças.

“Quando falam de 2023, hoje podemos dizer que as projeções no Orçamento do Estado em relação ao crescimento para este ano vão ser ultrapassadas”, afirmou Medina no Encontro Fora da Caixa, organizado pela Caixa Geral de Depósitos, e que teve lugar na Culturgest, em Lisboa. O Governo previa um crescimento de 6,5% na proposta orçamental que apresentou em outubro.

No início de novembro, o ministro já acreditava que Portugal superasse esta previsão. Agora, assegura que a economia vai crescer, pelo menos, 6,7% em 2022, “fruto de um crescimento já confirmado terceiro trimestre que foi significativamente positivo” e de um quarto trimestre que será também de crescimento positivo, “contrariando os pessimistas que achavam que o PIB ia cair, depois havia aqueles que no meio achavam que ia estabilizar”.

Para Medina, 6,7% de crescimento económico é um “número que não encontra particular paralelo”. “Portugal está não só a recuperar os valores da pré-pandemia. Estamos a recuperar acima do que a Europa esta a recuperar”, referiu.

Em relação a 2023, o cenário de recessão está colocado de parte, com o Governo a prever uma subida do PIB de 1,3%. Medina tem agora mais segurança de que essa previsão vai ser atingida, na sequência dos bons números deste ano. E, embora reconheça a desaceleração, o ministro salienta que “vamos estar a crescer por cima dos 6,7%” de 2022, isto é, “por cima de uma taxa de crescimento que já tem uma enorme utilização da capacidade produtiva do país”.

“É um crescimento mais baixo [em relação a 2022], mas soma a uma utilização muito alta da capacidade produtiva”, que rondará os 80%, segundo Medina.

Ainda assim, lembrou que há riscos externos que não são possíveis de controlar, como a guerra na Ucrânia e a inflação, por exemplo. “Qualquer evolução aguda nestas variáveis tem impacto na forma como a economia pode reagir”, considerou.

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