Governo admite “aperfeiçoamentos” na medida sobre alojamento local

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2023

O secretário de Estado do Turismo admitiu que a proposta do Governo relativa ao Alojamento Local, incluída no programa Mais Habitação, aprovado esta semana, pode ser aperfeiçoada.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, admitiu que a proposta do Governo relativa ao Alojamento Local, incluída no programa Mais Habitação, aprovado esta semana, pode ser aperfeiçoada, à semelhança de outras.

“Naturalmente que é uma proposta e temos um período de discussão pública. O debate público é para isso mesmo, é para recolher contributos, recomendações, para debater. Depois há também um debate parlamentar, na Assembleia da República. Pode haver, de facto, aperfeiçoamentos nessa e noutras propostas, é por isso que existe um debate público, no sentido de aperfeiçoamento e enriquecimento da proposta”, afirmou Nuno Fazenda, numa entrevista conjunta à Antena 1 e Jornal de Negócios, num momento em que abordava a questão do Alojamento Local (AL).

Na quinta-feira, o primeiro-ministro apresentou um pacote de medidas, estimado em 900 milhões de euros, para responder à crise da habitação em Portugal com cinco eixos: aumentar a oferta de imóveis utilizados para fins de habitação, simplificar os processos de licenciamento, aumentar o número de casas no mercado de arrendamento, combater a especulação e proteger as famílias.

Entre as medidas que visam estimular o mercado de arrendamento, assim como a agilização e incentivos à construção, incluem-se o fim dos vistos gold, o Estado substituir-se ao inquilino e pagar rendas com três meses de incumprimento, a obrigatoriedade de oferta de taxa fixa pelos bancos no crédito à habitação e a suspensão de novos licenciamentos de alojamento local.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços salientou, na entrevista, a necessidade de “assegurar que há um equilíbrio entre AL e a habitação, porque não há turismo sem residentes”.

“O ADN do Turismo são os residentes. E, por isso, temos que assegurar uma conciliação e um equilíbrio entre aquilo que é o AL e também a habitação. É por isso que estas medidas vão nesse sentido, de garantir também esse equilíbrio, de garantir que é um turismo com autenticidade, que há um turismo genuíno, onde o ADN do turismo são os residentes”, disse.

O programa Mais Habitação, aprovado esta semana em Conselho de Ministros, prevê que as emissões de novas licenças de alojamento local sejam “proibidas”, com exceção dos alojamentos rurais em concelhos do interior do país, onde poderão dinamizar a economia local.

Além disso, as atuais licenças de alojamento local “serão sujeitas a reavaliação em 2030” e, depois dessa data, periodicamente, de cinco em cinco anos.

Os imóveis que se mantenham no AL vão ser chamados a pagar uma contribuição especial, sendo a receita consignada ao IRHU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) para financiar políticas de habitação.

Por outro lado, o Estado pretende cativar os senhorios para transferirem os imóveis que têm em AL para habitação.

Os proprietários que retirem as suas casas do alojamento local até ao final de 2024 e as coloquem no mercado de arrendamento habitacional vão ter isenção de IRS sobre as rendas até 2030.

Segundo o Governo, para beneficiarem de isenção de IRS sobre as rendas, os donos das casas no alojamento local terão de colocá-las no mercado de arrendamento entre fevereiro de 2023 e até ao final de 2024.

O programa Mais Habitação estará em discussão pública durante um mês. As propostas voltarão a Conselho de Ministros para aprovação final, em 16 de março, e depois algumas medidas ainda terão de passar pela Assembleia da República.

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BEI em contacto com Portugal para financiar gasoduto ibérico

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2023

Mourinho Félix revela que BEI pode ajudar financiar a construção do gasoduto ibérico, estando em curso contactos com Portugal, Espanha e França em relação ao projeto.

BEI em contacto com Portugal para financiar gasoduto ibérico, revela Mourinho Félix.Lusa

O Banco Europeu de Investimento (BEI) está em “contactos exploratórios” com Portugal, Espanha e França relativamente ao futuro gasoduto marítimo apto para hidrogénio verde para reforçar as interconexões ibéricas, admitindo disponibilidade para financiá-lo, se preencher “critérios de elegibilidade”.

A posição é do vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, que, em entrevista à agência Lusa em Lisboa, indica que o banco da União Europeia está “obviamente disponível e deseja olhar para esse projeto ou outros projetos de natureza semelhante e perceber se esse projeto é passível de ser enquadrado naquilo que são as elegibilidades, ou seja, se é um projeto de transporte que pode atingir os 100% de gases com baixo teor de carbono, em particular de hidrogénio verde, e se é um projeto credível nessa dimensão“.

“Nós temos uma política de financiamento energético que é muito clara e o BEI não financia […] qualquer tecnologia com base em combustíveis de origem fóssil, [mas] o BEI financia tudo que sejam corredores de transporte, sejam eles de eletricidade ou de gases com baixo teor de carbono e que serão os gases e as formas de energia do futuro”, explica o responsável.

Apesar de assinalar que o BEI ainda não conhece “as características do projeto”, Ricardo Mourinho Félix vinca ser importante que este futuro corredor energético “possa ser utilizado e esteja pronto para transportar […] hidrogénio verde, ainda que no muito curto prazo possa transportar uma mistura”.

“É passível, do ponto de vista técnico, haver combinações de gases com baixo teor de carbono com gases ainda de origem fóssil e, portanto, no muito curto prazo quando não existe ainda a oferta de hidrogénio verde que será necessária, nós podemos olhar para esse projeto, desde que cumpra aquilo que são os critérios de elegibilidade do projeto”, elenca.

Segundo Ricardo Mourinho Félix, “existem já contactos exploratórios”, nomeadamente com Portugal.

“Eu já falei com alguns membros do Governo sobre esse tema dizendo que estamos sempre disponíveis e, portanto, quando considerarem que o projeto está suficientemente amadurecido ao nível político, podemos começar a olhar para esse projeto e perceber também como é que podemos pensar num projeto que tenha as características necessárias para poder ser financiado”, avança o responsável.

No final de outubro, em Bruxelas, os governos de Portugal, França e Espanha chegaram a acordo para acelerar as interconexões na Península Ibérica, abandonando o projeto existente, destinado apenas ao gás por um outro que prevê um gasoduto marítimo para, além de numa fase inicial transportar este combustível fóssil, se destinar futuramente ao hidrogénio verde.

Os chefes de Governo e de Estado destes três países — António Costa, Pedro Sánchez e Emmanuel Macron — decidiram avançar com um “Corredor de Energia Verde”, por mar, entre Barcelona e Marselha (BarMar) em detrimento de uma travessia pelos Pirenéus (MidCat).

Os dois primeiros-ministros ibéricos e o Presidente francês chegaram ainda a acordo na necessidade de concluir as futuras interligações de gás renovável entre Portugal e Espanha, nomeadamente a ligação de Celorico da Beira e Zamora (CelZa).

António Costa já veio admitir que espera que este novo projeto possa ser totalmente financiado por verbas europeias, através do Mecanismo Interligar a Europa, mas para tal deveria ser considerado um projeto de interesse comum, classificação dada às iniciativas de infraestruturas para os sistemas energéticos da UE, como interconectores, que permite aos países beneficiar de procedimentos acelerados de licenciamento e de financiamento.

A ideia é que as novas infraestruturas na Península Ibérica permitam a distribuição de hidrogénio ‘verde’ e que sejam tecnicamente adaptadas para transportar outros gases renováveis, sendo que numa fase inicial serão destinadas a uma proporção limitada de gás natural como fonte temporária e transitória de energia.

Antigo secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix foi designado, em outubro de 2020, vice-presidente do BEI.

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Bilionário britânico e Qatar na corrida à compra do Manchester United

  • ECO
  • 18 Fevereiro 2023

Há duas propostas confirmadas para a compra do histórico emblema inglês: da Ineos do bilionário Jim Ratcliffe e ainda do Qatar. Negócio pode valer 7,8 mil milhões de euros.

Há, pelo menos, dois interessados na compra do Manchester United. Foram já confirmadas duas ofertas pelo histórico emblema britânico, da parte do grupo Ineos, do bilionário Jim Ratcliffe, e outra do sheikh Jassim Bin Hamad Al Thani, filho do antigo primeiro-ministro do Qatar.

Em novembro, a família Glazer anunciou que estava a explorar várias opções, incluindo uma potencial venda. Os americanos, que detêm o clube desde 2005, procuram uma avaliação até sete mil milhões de libras (7,8 mil milhões de euros).

O bilionário britânico Ratcliffe, conhecido adepto do United e fundador da Ineos, já tinha manifestado o seu interesse em comprar o clube de Old Trafford. E confirmou agora a intenção: “Somos ambiciosos e altamente competitivos e gostaríamos de investir no Manchester United para torná-lo o clube número um do mundo mais uma vez”, segundo anunciou o grupo químico em comunicado.

A Ineos têm vários interesses na indústria do desporto: comprou o clube francês Nice em 2019, é dona ainda da equipa de ciclismo Ineos Grenadiers e é parceira da equipa de F1 Mercedes e da equipa de râguebi da Nova Zelândia.

Outra das propostas que chegaram ao banco americano Raine, que está a coordenar o processo de uma potencial venda, veio do Qatar. O sheikh Jassim Bin Hamad Al Thani, filho do antigo primeiro-ministro do Qatar, confirmou que também está na corrida pelos “red devils”.

“A oferta será totalmente livre de dívidas através da Nine Two Foundation de Sheikh Jassim, que pretende investir nas equipas de futebol, centro de treinos, e num estádio e infraestrutura mais amplos”, de acordo com um comunicado de um porta-voz de Sheikh Jassim, que é o presidente do QIB, um dos principais bancos do Qatar.

O facto de o pai deter o clube francês PSG poderá dificultar o negócio, na medida em que as regras proíbem dois clubes com o mesmo dono de participarem na Champions League.

Quem também deverá entrar no negócio é o fundo Elliott Investment Management. Este conhecido fundo abutre não pretende comprar o clube inglês, mas antes financiar uma oferta de aquisição, de acordo com a agência Reuters.

Segundo a agência de notícias financeiras, há mais interessados no Manchester United. O prazo inicial para a entrega de ofertas terminou na passada sexta-feira.

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Costa visita Angola em junho para assinar pacote de cooperação

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2023

O primeiro-ministro português vai visitar Angola em junho, a convite do Presidente angolano, para assinar o novo pacote de cooperação estratégica, que está a ser fechado pelos dois governos.

Primeiro-ministro português, António Costa, visita Angola em junho para assinar pacote de cooperação.Lusa

O primeiro-ministro português, António Costa, vai visitar Angola em junho, a convite do Presidente angolano, para assinar o novo pacote de cooperação estratégica, que está a ser fechado pelos dois governos.

No final de uma reunião com João Lourenço, à margem da 36.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), António Costa disse que o encontro visou também avaliar como é que dois países podem “ajudar a dar um novo impulso a esta relação entre a Europa e África“.

“Foi importante para fazermos o ponto da situação dos diferentes temas bilaterais que temos sempre em desenvolvimento, apontarmos uma data para a minha próxima visita a Angola e para podermos assinar o novo pacote de cooperação estratégica”, explicou António Costa no final da reunião.

Quanto à data específica, António Costa remeteu essa informação para o Presidente angolano, embora adiantando que “será no princípio de junho”.

“Os acordos anteriores estão a ser ultimados, os problemas técnicos que ainda bloqueavam algumas das linhas de financiamento” e a “senhora ministra das Finanças de Angola esteve em Lisboa em dezembro” e “o nosso ministro das Finanças estará no próximo mês em Luanda” para tratar desses assuntos.

Até à visita, “do ponto de vista técnico, os programas ficarão resolvidos” para o “novo plano estratégico de cooperação que vigora para o próximo triénio”, acrescentou.

No plano das relações bilaterais e no papel de Portugal como intermediário de África junto da União Europeia, António Costa destacou também candidaturas a financiamentos internacionais.

“Uma das áreas de trabalho que julgamos poder desenvolver com Angola no futuro é um grande corredor logístico entre a bacia do [rio] Dande e o porto de Sines“, explicou.

Na “semana passada apresentámos essa candidatura a um financiamento no quadro da União Europeia, no grande programa de investimentos estratégicos que a União Europeia tem, identificando este [projeto] como um grande corredor estratégico” para os dois continentes, acrescentou.

Na foz do rio Dande, o governo de Luanda quer construir um Terminal Oceânico que irá servir como plataforma logística do país e na ligação ao interior da África Austral.

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China diz estar a preparar iniciativa para acabar com guerra na Ucrânia

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2023

O diplomata chinês Wang Yi anunciou em Munique que a China está a finalizar os preparativos para uma "iniciativa de paz" que acabe com a guerra na Ucrânia de acordo com a Carta das Nações Unidas.

O diplomata chinês Wang Yi anunciou este sábado, em Munique, estar a finalizar os preparativos para uma “iniciativa de paz” que acabe com a guerra na Ucrânia de acordo com a Carta das Nações Unidas.

Num discurso realizado na Conferência de Segurança de Munique, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China declarou que o seu país, que rejeitou a invasão russa por atentar contra a integridade territorial da Ucrânia, mas nunca apoiou as sanções contra Moscovo, defenderá sempre a “paz e o diálogo” na “resolução política da crise”.

“É preciso dar uma hipótese à paz”, disse no discurso, o primeiro feito por um diplomata chinês do seu nível no fórum de segurança desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.

O responsável chinês afirmou que “a confiança entre as grandes potências mundiais está a tornar-se hesitante”, criticando a “mentalidade de regresso à Guerra Fria” que considerou reinar atualmente.

“Os princípios da carta das Nações Unidas são algo que devemos defender”, acrescentou, voltando a sublinhar que a política de sanções não é uma solução, já que constitui um obstáculo ao diálogo, principal ferramenta na resolução de conflitos.

Num debate posterior, Wang Yi aproveitou para abordar outros assuntos, como a recente crise dos alegados balões espiões da China sobre território norte-americano.

Alinhando com as declarações oficiais do seu Governo, Wang garantiu que os EUA “exageraram” ao derrubar um desses dispositivos, que, de forma alguma, representavam uma ameaça à segurança.

Há muitos balões no céu. Vão derrubar todos e cada um deles?”, questionou o ministro chinês antes de pedir a Washington que “pare de fazer papel de parvo só para desviar a atenção dos seus próprios problemas”.

O diplomata também seguiu a posição oficial da China sobre o estatuto de Taiwan, sublinhando que “faz parte do território chinês” e que “nunca foi e nunca será um país”.

No entanto, e apesar destas declarações, existe uma grande possibilidade de o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês e o seu homólogo norte-americano terem uma reunião bilateral à margem da conferência de Munique, que durará até domingo.

No encontro, a China e os EUA pretendem compensar a suspensão da prevista visita do secretário de Estado Antony Blinken à China, cancelada precisamente na sequência da crise aberta pelos balões.

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ASAE suspende atividade de 10 alojamentos locais por falta de segurança e higiene

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2023

A ASAE suspendeu a atividade de 10 alojamentos locais por falta de requisitos de segurança e higiene e instaurou 33 processos contraordenacionais..

A ASAE suspendeu a atividade de 10 alojamentos locais por falta de requisitos de segurança e higiene e instaurou 33 processos contraordenacionais durante uma operação direcionada a este tipo de atividade.

Em comunicado divulgado este sábado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) refere que realizou esta semana uma operação de fiscalização, denominada “Dormir Seguro”, direcionada para o alojamento local, que decorreu em zonas históricas das cidades do Porto, Viana do Castelo, Coimbra, Póvoa do Varzim, Peso da Régua, Aljezur, Albufeira, Lisboa, Évora, Viseu, Covilhã, Viseu, Santarém e Vila Real.

Segundo a ASAE, a operação teve como objetivo verificar “o cumprimento das regras legais específicas a que estas infraestruturas se encontram obrigadas” para garantir a “saúde e segurança” dos utilizadores.

A ASAE precisa que foram fiscalizados 192 operadores económicos e foi determinada a suspensão de atividade de 10 alojamentos locais por falta dos requisitos de segurança e de higiene.

Este organismo indica que foram ainda instaurados 33 processos contraordenacionais, sendo as principais infrações o incumprimento dos requisitos de funcionamento de higiene e segurança e a falta do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local, do Livro de Reclamações e da placa AL (Alojamento Local).

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📹 O vídeo não matou a rádio

No último ano, a rádio captou 30,9 milhões de euros em investimento publicitário.

Esta semana é assinalado o Dia Mundial da Rádio. Durante a pandemia foi um dos meios mais penalizados pelos anunciantes. Hoje, o seu valor voltou a ser reconhecido e a capacidade de transformação e resiliência elogiada. No último ano, a rádio captou 30,9 milhões de euros em investimento publicitário.

http://videos.sapo.pt/Zrf3rPzZNCDhKABkeRUI

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EUA denunciam “crimes contra a humanidade” cometidos pela Rússia

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2023

Vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, acusou a Rússia de cometer "crimes contra a humanidade" na guerra contra a Ucrânia, apelando a que seja feita "justiça".

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, acusou a Rússia de cometer “crimes contra a humanidade” na guerra contra a Ucrânia, apelando a que seja feita “justiça”.

“Os EUA estabeleceram formalmente que a Rússia cometeu crimes contra a humanidade na Ucrânia”, afirmou Kamala Harris num discurso na Conferência de Segurança de Munique, onde reafirmou o apoio durante “o tempo que for preciso” dos EUA à Ucrânia, e a solidariedade da ligação transatlântica e da NATO contra a Rússia.

Segundo Kamala Harris, citada pela agência France-Presse (AFP), os EUA examinaram as provas e “não há nenhuma dúvida de que se trata de crimes contra a humanidade” perpetrados pela Rússia na Ucrânia.

A vice-presidente norte-americana mencionou casos de execuções sumárias, torturas e violações pelas forças russas, bem como “a transferência forçada de centenas de milhares de civis ucranianos” para a Rússia.

“Digo a todos os que perpetraram esses crimes e aos seus superiores ou cúmplices nesses crimes: vocês serão responsabilizados“, acrescentou Kamala Harris.

Esta é a primeira vez que os EUA designam formalmente a Rússia como autora de crimes de guerra e contra a humanidade na Ucrânia desde a invasão russa àquele país, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

Numa outra declaração, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, assegurou que “não se trata de casos casuais ou isolados”, e falou num “ataque generalizado e sistemático feito pelo Kremlin contra a população civil na Ucrânia”.

Blinken apontou também que, ao usar a qualificação de crimes contra a humanidade, os EUA se comprometem a que os membros das forças russas e outros responsáveis, que não foram identificados, “sejam responsabilizados pelos seus atos” perante a justiça.

“Não pode haver impunidade quanto a estes crimes”, concluiu Antony Blinken, que deverá encontrar-se hoje com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, à margem da conferência de Munique.

Desde o início da invasão, os EUA documentaram ou registaram mais de 30.600 casos de crimes de guerra cometidos pelas forças russas na Ucrânia, segundo o Departamento de Estado norte-americano.

Em setembro, investigadores das Nações Unidas acusaram Moscovo de crimes de guerra “em grande escala” na Ucrânia, nomeadamente atos de tortura e violações sexuais.

Kiev pediu a instalação de um tribunal especial para julgar os mais altos responsáveis russos, mas a sua constituição levanta questões jurídicas complexas.

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Von der Leyen pede que se redobrem os esforços no apoio militar a Kiev

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2023

Estados-membros estudam forma de fazer compras conjuntas de munições para a Ucrânia. Presidente da Comissão pede para "redobrar esforços" para apoiar Kiev.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu, na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, um “redobrar do esforço” no apoio militar à Ucrânia, para ajudar Kiev a repelir a invasão russa.

“Nós devemos continuar o apoio muito maciço necessário para derrotar os planos imperialistas de [Vladmir] Putin”, declarou Ursula von der Leyen este sádado, citada pela agência France-Presse (AFP), considerando que “é tempo de acelerar, porque a Ucrânia precisa de material para sobreviver”.

Perto de um ano depois do início da guerra (a invasão começou em 24 de fevereiro de 2022), não há qualquer sinal de apaziguamento na frente de combate, e a NATO teme uma nova ofensiva de grande envergadura por Moscovo nos próximos tempos.

A presidente da Comissão Europeia apelou a uma aceleração da produção de armamento convencional, como munições, de que Kiev “precisa desesperadamente”.

Não é possível que tenhamos que esperar meses, anos, para nos reabastecermos” para entregar o material à Ucrânia, assinalou.

Os Estados-membros da União Europeia estudam atualmente a forma de fazer compras conjuntas de munições para a Ucrânia, segundo fontes diplomáticas em Bruxelas apontaram à AFP.

A Estónia, país báltico na vanguarda do apoio à Ucrânia, apresentou aos seus parceiros uma proposta quantificada: uma dotação de quatro mil milhões de euros dos Estados-membros do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, o fundo utilizado para a compra e fornecimento de armamentos para a Ucrânia, segundo as mesmas fontes. Essa dotação permitiria comprar um milhão de projéteis de 155 milímetros.

O assunto estará na agenda da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros na segunda-feira, em Bruxelas.

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Programa de Venture Capital recebe 44 candidaturas. Propostas superam quatro vezes a dotação

Às candidaturas selecionadas “serão alocados os valores de investimento solicitados por ordem decrescente de mérito, até se esgotar a dotação de 200 milhões. Ao último pode ser dado um valor menor.

O Programa de Venture Capital, lançado pelo Banco Português de Fomento (BPF) a 17 de janeiro, recebeu 44 candidaturas de operadores nacionais e internacionais que têm subjacente um investimento de 877 milhões de euros, anunciou em comunicado a instituição liderada por Ana de Carvalho. As candidaturas superam quatro vezes a dotação do programa.

No entanto, o Programa de Venture Capital — que visa apoiar o investimento em empresas (prioritariamente nas fases de arranque) através da subscrição de fundos de capital de risco geridos por intermediários financeiros – Sociedades de Capital de Risco, Sociedades Gestoras de Capital de Risco, ou entidades equivalentes – foi lançado com uma dotação de 200 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência. Este fundo de 1,3 mil milhões de euros é o financiador dos programas Consolidar e de Recapitalização Estratégica, assim como do recentemente lançado Deal-by-Deal.

Caso as 44 candidaturas fossem aceites isso significaria um investimento superior a 1,38 milhões de euros em start-ups, isto porque aos 877 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência se juntariam 500 milhões em recursos financeiros privados. Os financiadores privados “aportam mais de 36% do total do investimento, valor acima do mínimo de 30% exigido”, especifica o Banco de Fomento em comunicado.

No entanto, o banco promocional terá agora de verificar se estas 44 candidaturas, que tinham de ser entregues até ao prazo limite de 14 de fevereiro, cumprem todos os critérios de elegibilidade:

  • obter uma pontuação global igual ou superior a 1,6;
  • obter uma classificação de pelo menos 1 em todos os indicadores;
  • cumprir normas de conformidade, nomeadamente as respeitantes à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, sobre a avaliação dos procedimentos para identificação de potenciais práticas de corrupção e de evasão fiscal (neste âmbito serão ainda avaliados todos os requisitos das políticas e regulamentos do BPF bem como os aspetos da legislação).

Depois, às candidaturas selecionadas “serão alocados os valores de investimento solicitados por ordem decrescente de mérito, até se esgotar a dotação de 200 milhões de euros”.

O banco admite que ao último selecionado possa ser atribuído um valor inferior ao solicitado.

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Stoltenberg apela para se dar a Kiev “o que é preciso para ganhar”

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2023

Secretário-geral da NATO vai apelar, na Conferência de Segurança de Munique, para que se dê à Ucrânia "o que é preciso para ganhar" a guerra com a Rússia, segundo o seu discurso.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, vai apelar, na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, para que se dê à Ucrânia “o que é preciso para ganhar” a guerra com a Rússia, segundo o seu discurso.

“Nós devemos dar à Ucrânia o que é preciso para ganhar e subsistir como nação independente e soberana na Europa“, pode ler-se no texto do discurso que o responsável fará hoje na Conferência de Segurança de Munique, e que foi transmitido este sábado à agência France-Presse (AFP).

O Presidente russo, Vladimir Putin, “não planifica a paz, planifica mais guerra”, refere Stoltenberg no seu discurso, numa altura em que a NATO teme uma vasta ofensiva das forças russas.

Segundo Stoltenberg, não há “nenhuma indicação demonstrando que ele [Vladimir Putin] mudou as suas ambições”, já que a Rússia mobiliza “centenas de milhares de tropas” e procura “mais armas junto de países autoritários como o Irão e a Coreia do Norte”.

Na sexta-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediram uma intensificação da ajuda dos aliados ocidentais a Kiev, nomeadamente militar, enquanto não é visível nenhum sinal de apaziguamento na frente de combate no leste da Ucrânia.

“Hoje, muito claramente, não é tempo de diálogo”, reconheceu Macron, que tem vindo a tentar conservar canais de comunicação com Vladimir Putin, por vezes atraindo fortes críticas de outros países europeus.

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Mais de 45 mil mortos no sismo da Turquia e Síria

  • ECO
  • 18 Fevereiro 2023

Autoridades já contabilizaram mais de 45 mil mortos na sequência do sismo da Turquia e Síria, e o número deverá aumentar enquanto procuram por mais desaparecidos.

Encontradas três pessoas com vida sob os escombros na Turquia, mortos ascendem a 45.000Lusa

Mais de 45 mil pessoas morreram na sequência do sismo da Turquia e Síria, e as autoridades esperam que o número continue a subir à medida que procuram por mais desaparecidos por entre os 264 mil apartamentos destruídos na Turquia. É o maior desastre do país da história recente.

Quase duas semanas depois do terramoto, ainda continuam a ser encontrados sobreviventes: três pessoas, incluindo uma criança, foram resgatadas com vida dos escombros de um prédio na cidade de Antakya, no sul da Turquia, este sábado, 296 horas após o terremoto, avançou a agência de notícias estatal Anadolu.

Na Turquia, o número de mortos atingiu os 39.672, enquanto na vizinha Síria as autoridades reportaram mais de 5.800 vítimas mortais – número que não é atualizado há vários dias.

A cada dia que passa, as probabilidades de encontrar alguém com vida por entre as ruínas dos edifícios que sucumbiram ao sismo reduzem-se. Os especialistas dizem que a maioria dos resgates ocorrem nas 24 horas a seguir ao terramoto.

Entre as vítimas mortais encontra-se um antigo jogador do FC Porto, o ganês Christian Atsu, anunciou o seu agente. O futebolista atuava nos turcos do Hatayspor e foi encontrado morto sob os escombros do edifício onde vivia em Hatay, sul da Turquia.

“O corpo sem vida de Atsu foi encontrado sob os escombros. Os seus pertences ainda estão a ser removidos. O seu telefone também foi encontrado”, disse o seu agente Murat Uzunmehmet, citado pela agência turca privada DHA.

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